Um relacionamento transfigurado
Nós só enxergaremos o que Deus traz para nós se estivermos puros; da mesma forma, nós só viveremos um bom relacionamento se formos puros, pois a impureza desfigura nossos relacionamentos. Quando, no meu namoro ou no meu casamento, eu dou espaço para a impureza, eu me afasto de Deus.
Uma vez ouvi alguém dizer que o sexo é como uma coceirinha que a gente tem de coçar. E logo me lembrei de um rapaz que conheci, ele tinha uma mancha branca na perna, que coçava sempre, a qual se transformou numa ferida e, pouco tempo depois, virou um caroço do tamanho de um limão. E por mais que ele escondesse, aquilo foi percebido por sua família. Esta o levou ao médico e este disse que teriam que amputar a perna dele, pois aquilo tinha virado um tumor. E tempos depois, ele veio a falecer por conta daquela enfermidade que foi tomando conta de várias partes de seu corpo.
Aquela coceirinha primeiro desfigurou aquele rapaz, pois ele perdeu a perna e depois lhe tirou a vida. E isso, muitas vezes, acontece conosco por conta daquilo que vivemos em nossos relacionamentos. Muitas vezes, pensamos que não há nada de mais em viver um relacionamento de forma errada, mas se vivemos na impureza, aos poucos o vamos matando... Podemos até não morrer, mas se aquela pessoa era para ser seu marido ou sua esposa, acaba não o sendo mais por conta de um relacionamento vivido de forma errada.
Existem dois medos das pessoas que querem ter alguém em sua vida: o primeiro medo é morrer sem ninguém, é o medo de não achar a pessoa certa para sua vida. Mas quem já tem alguém também tem um medo. Você as vezes ainda é assombrado pelo medo de estar ao lado da pessoa que não era para estar, ou seja, da pessoa errada. Você quer saber o que deve fazer para descobrir a pessoa certa para sua vida? Você quer ter a certeza de que a pessoa que está ao seu lado é a certa para você?
Quando Deus criou o homem, Ele mesmo disse que não era bom que o homem ficasse só e que iria dar-lhe uma ajuda que lhe fosse adequada. Se você não tem a sua esposa ou o seu marido como melhor amigo ou amiga, alguma coisa errada tem. A pessoa que entrar na sua vida para ser seu marido ou esposa tem que ser trazida por Deus.
É necessário que conheçamos bem a pessoa, pois muitos hoje pulam as etapas do namoro e vão para a cama sem mesmo conhecer a pessoa, dão o seu corpo ao outro, muitas vezes, sem nem saber o nome da pessoa.
Pessoas com 20 anos de casamento não se conhecem totalmente, imagine as que se conheceram há alguns meses. Espere essa pessoa lhe provar que você é a única para ele; que você é o único para ela. Não se case com um traidor, pois ninguém se torna traidor, geralmente já o é antes mesmo de se casar. Conheça a pessoa, pois se você não a conhece corre o risco de ser traído.
Você não pode enganar ninguém! Se você não tem coragem de terminar um relacionamento, hoje, porque pensa em se separar se o casamento não der certo, provavelmente seu matrimônio não dará certo. Você precisa temer ao Senhor, dar a Deus o lugar que é d'Ele.
Eu converso tudo com minha mulher. Você tem coragem de dizer tudo à pessoa que está ao seu lado? Você tem coragem de dizer à pessoa sobre seus fracassos, pecados, tentações? Partilhando tudo com minha mulher, antes mesmo de nos casarmos, eu pude conhecê-la sem ter de ir para a cama com ela. E nós fomos nos conhecendo melhor sem queimar etapas.
Aprenda a conversar com seu namorado, com sua namorada, pois nós só amamos aquilo que conhecemos. Você vai reconhecer em Deus a pessoa que é para você. É impossível aos olhos do mundo um amor puro entre homem e mulher puro, mas para nós cristãos o amor é lei. Os cristãos eram reconhecidos pelo amor que tinham um pelo outro e nós precisamos ser reconhecidos assim também, tanto no namoro como no casamento.
Esse desejo louco que você sente de encontrar alguém é apenas a confirmação de que Deus tem alguém reservado para você!
Márcio Mendes
Missionário da Comunidade Canção Nova,
estudante teologia, autor dos livros "Quando só Deus é a resposta" e
"Vencendo aflições, alcançando milagres".
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Práticas de Jejum
Todos podem fazer jejum. Sejam idosos ou estejam cansados ou doentes; sejam gestantes, mães que amamentam, jovens ou adultos. todos podem jejuar sem que isso lhe faça mal, mas, pelo contrário, lhes faça bem.
Muitas pessoas não jejuam porque não sabem fazê-lo. Imaginam que jejuar seja uma coisa muito difícil e dolorosa que elas não vão conseguir fazer.
Abordamos aqui o aspecto prático do jejum. Existem várias modalidades de jejum, trataremos, no entanto, somente de quatro tipos que poderão ser de grande proveito para você.
Jejum da Igreja
Assim é chamado o tipo de jejum prescrito para toda a Igreja e que, por isso, é extremamente simples, podendo ser feito por qualquer pessoa.
Alguém poderia pensar que esse seja um jejum relaxado ou que nem seja realmente jejum, porque ele é muito fácil. Mas não é bem assim.
Esse modo de jejuar vem da Tradição da Igreja e pode ser praticado por todos sem exceção, sendo esse o motivo porque é prescrito a toda a Igreja.
O básico desse tipo de jejum é que você tome o café da manhã normalmente e depois faça apenas uma refeição - almoçar ou jantar -, a depender dos seus hábitos, de sua saúde e de seu trabalho. A outra refeição, a que você não vai fazer, será substituída por um lanche simples, de acordo com as suas necessidades.
Dessa maneira, por exemplo, se você escolher o almoço para fazer a refeição completa, no jantar faça um lanche que lhe dê condições de passar o resto da noite sem fome.
O conceito de jejum não exige que você passe fome. Em suas aparições em Medjurgorje, a própria Nossa Senhora o repetiu várias vezes. Jejuar é refrear a nossa gula e disciplinar o nosso comer.
O importante, e aí está a essência do jejum, é a disciplina, e é você não comer nada além dessas três refeições. O que interessa é cortar de vez o hábito de "beliscar", de abrir a geladeira várias vezes ao dia para comer "uma coisinha". Evitar completamente, nesse dia, as balas, os doces, os chocolates e os biscoitos. Deixar de lado os refrigerantes, as bebidas e os cafezinhos.
Para quem é disciplinado - e muitos de nós o somos -, isso é um jejum, e dos "bravos"! Nesse tipo de jejum, não se passa fome. Mas como "a gente" se disciplina; como refreia a gula! E é esta a finalidade do jejum.
Qualquer pessoa pode fazer esse tipo de jejum, mesmo os doentes, porque água e remédios não quebram jejum. Se for necessário leite para tomar os remédios, o jejum não é quebrado, pois a disciplina fica mantida. Para o doente e para o idoso, disciplina mesmo talvez seja tomar os remédios e tomar corretamente.
Jejum a pão e água
Nesse segundo tipo de jejum, deve-se comer pão quando se tem fome e beber água quando se tem sede. Apenas isso e nada mais.
Não se trata de comer pão e beber água ao mesmo tempo. Pelo contrato: é preciso evitar isso. Nosso tipo de pão, quando comido com água, geralmente fermenta no estômago, provocando dor de cabeça.
É melhor ir comendo aos poucos durante todo o jejum. Você vai perceber que, nesse dia, o pão adquire um novo sabor. Também se deve beber água várias vezes no decorrer do dia. O organismo precisa de água. Por isso, tome água, mesmo que você não tenha sede.
O principal desse tipo de jejum é que você só coma pão e beba apenas água.
Jejum à base de líquidos
O terceiro tipo de jejum requer que você passe o dia sem comer nada, limitando-se a tomar líquidos. Ou seja, durante todo o seu dia de jejum, você se alimenta somente com líquidos. Essa é uma modalidade muito boa de jejum, que refreia a nossa gula e garante a nossa disciplina.
Tratando-se de líquidos, temos uma grande variedade de opções e de combinações possíveis; todas elas nos mantêm alimentados e bem dispostos sem a quebra do jejum.
É recomendável passar o dia tomando chá. Existem vários tipos de chá, podendo-se escolher. Desde que seja quente e com um pouco de açúcar ou mel, o chá alimenta e mantém o estômago aquecido, o que é muito bom. Quem não puder usar açúcar nem mel, pode usar adoçante ou tomar chá puro; fazendo assim estará se privando da glicose, que é alimentícia, mas conservará as vantagens do chá e do calor. Mas, se preferir, você poderá tomá-lo frio ou gelado, especialmente no verão.
laranjada, limonada e sucos de fruta também são indicados para esse dia. O mesmo acontece com os sucos de legumes, como cenoura e beterraba, e de verduras. Veja bem: tome suco, não vitamina. Combinando-se frutas, legumes e verduras, as possibilidades aumentam bastante.
Os vários sucos, adoçados ou não com açúcar, mel ou adoçante, são sempre alimentícios, deixando o corpo leve para a oração e para as outras atividades intelectuais ou físicas.
Outra boa opção para esse tipo de jejum é a água de coco, que é completa, jé tendo tudo para nos manter hidratados e alimentados. Especialmente para quem tem a sorte de viver nos lugares onde há coqueiros, um jejum a base de água de coco é excelente. Não existe melhor hidratante.
Qualquer pessoa, mas em especial os idosos e os doentes, pode fazer um jejum muito saudavél à base de caldos. Tal como os sucos, os caldos também apresentam um grande variedade.
Observe, no entanto, que estou me referindo a caldos, e não a sopas e canjas, embora se possa fazer caldo de frango e até de carne. O que importa é que o caldo é líquido e tem como vantagens ser nutritivo e quente, além de conter sal.
Especialmente em dias frios, os caldos são uma ótima maneira de fazer jejum, pois com eles temos garantida a ingestão das calorias necessárias às nossas atividades, espirituais em particular.
O Jejum completo
Nesse quarto tipo de jejum, não se come coisa alguma e só se bebe água.
É recomendável que, antes de experimentar essa forma de jejum, você já tenha feito o jejum a pão e água e o jejum à base de líquidos, que podem servir de treino.
No jejum completo, é fundamental beber várias vezes ao dia. Não é bom fazer jejum a seco, isto é, sem tomar água, especialmente quando não se tem um bom treinamento.
Mas é possível fazer jejum sem ingerir mesmo água? Sim, como eu já disse, é possível. Porém só as pessoas bem experientes devem tentar fazê-lo.
É fundamental ter em mente que não estamos nos submetendo a um teste de resistência. Não precisamos provar nada a ninguém: nem a nós, nem ao Senhor. O objetivo do jejum é nos encontrar com Deus, favorecer a oração e nos disciplinar. Ele serve para nos abrir à Graça da contemplação, da intercessão a da Unção do Espírito Santo.
Como dissemos acima, nosso organismo precisa de água. Ele necessita estar bem hidratado para agir e reagir no campo espiritual. E como o nosso jejum se destina a combatentes que batalham por Deus na dimensão espiritual, tome água várias vezes ao dia quando praticar o jejum completo.
Quanto a hora de terminar o jejum, principalmente o jejum completo, Nossa Senhora de Medjugorje fala em encerrá-lo às quatro da tarde. Você pode terminá-lo às cinco, às seis ou às oito horas da noite. O importante é ser comedido e agir com sabedoria. Nossa intenção não é bancar os heróis.
Repito: não temos de provar nada a ninguém, nem a nós e nem mesmo ao Senhor.
Observações Finais
Um erro muito comum que as pessoas cometem consiste em fazer um dia de jejum sem tomar café da manhã. Agindo assim, elas na verdade começam a jejuar a partir da última refeição que fizeram, na véspera, e não pela manhã.
Essas pessoas mal-informadas acabam ficando com dor de cabeça, que em geral; começa bem cedo. Ora, dor de cabeça não é o objetivo do jejum. Além disso, trata-se de uma coisa que deixa a pessoa indisposta o resto do dia, que a torna irritadiça e sempre pronta a perder a paciência. E isso é totalmente oposto ao que se espera conseguir jejuando.
É bom que você tome tranqüilamente seu café da manhã, como se faz todos os dias, e, a partir daí, inicie o jejum. Agindo dessa maneira, você fica livre dos ácidos do estômago, da dor de cabeça, da irritabilidade e da indisposição. E isso custa muito pouco: basta tomar café da manhã como nos outros dias.
Se você não quer mesmo comer nada, ou é daqueles que não fazem uma refeição pela manhã, ao menos beba alguma coisa, de preferência quente. Isso vai fazer bem ao seu aparelho digestivo, preparando-o para o dia de jejum.
O jejum é uma riqueza que precisamos reconquistar. É uma forte expressão da comunidade que decidiu fazer uma conversão, começar uma vida nova.
Você provavelmente é uma das muitas pessoas que não conheciam o que acabei de apresentar e que por esse motivo não jejuava. Agora, com uma nova compreensão do jejum, comece a praticá-lo, pois isso seguramente trará benefícios a você e ao Corpo de Cristo.
Deus abençoe o seu jejum!
Essa matéria foi tirada do livro "Práticas de Jejum" escrito pelo Pe. Jonas Abib!!!
Muitas pessoas não jejuam porque não sabem fazê-lo. Imaginam que jejuar seja uma coisa muito difícil e dolorosa que elas não vão conseguir fazer.
Abordamos aqui o aspecto prático do jejum. Existem várias modalidades de jejum, trataremos, no entanto, somente de quatro tipos que poderão ser de grande proveito para você.
Jejum da Igreja
Assim é chamado o tipo de jejum prescrito para toda a Igreja e que, por isso, é extremamente simples, podendo ser feito por qualquer pessoa.
Alguém poderia pensar que esse seja um jejum relaxado ou que nem seja realmente jejum, porque ele é muito fácil. Mas não é bem assim.
Esse modo de jejuar vem da Tradição da Igreja e pode ser praticado por todos sem exceção, sendo esse o motivo porque é prescrito a toda a Igreja.
O básico desse tipo de jejum é que você tome o café da manhã normalmente e depois faça apenas uma refeição - almoçar ou jantar -, a depender dos seus hábitos, de sua saúde e de seu trabalho. A outra refeição, a que você não vai fazer, será substituída por um lanche simples, de acordo com as suas necessidades.
Dessa maneira, por exemplo, se você escolher o almoço para fazer a refeição completa, no jantar faça um lanche que lhe dê condições de passar o resto da noite sem fome.
O conceito de jejum não exige que você passe fome. Em suas aparições em Medjurgorje, a própria Nossa Senhora o repetiu várias vezes. Jejuar é refrear a nossa gula e disciplinar o nosso comer.
O importante, e aí está a essência do jejum, é a disciplina, e é você não comer nada além dessas três refeições. O que interessa é cortar de vez o hábito de "beliscar", de abrir a geladeira várias vezes ao dia para comer "uma coisinha". Evitar completamente, nesse dia, as balas, os doces, os chocolates e os biscoitos. Deixar de lado os refrigerantes, as bebidas e os cafezinhos.
Para quem é disciplinado - e muitos de nós o somos -, isso é um jejum, e dos "bravos"! Nesse tipo de jejum, não se passa fome. Mas como "a gente" se disciplina; como refreia a gula! E é esta a finalidade do jejum.
Qualquer pessoa pode fazer esse tipo de jejum, mesmo os doentes, porque água e remédios não quebram jejum. Se for necessário leite para tomar os remédios, o jejum não é quebrado, pois a disciplina fica mantida. Para o doente e para o idoso, disciplina mesmo talvez seja tomar os remédios e tomar corretamente.
Jejum a pão e água
Nesse segundo tipo de jejum, deve-se comer pão quando se tem fome e beber água quando se tem sede. Apenas isso e nada mais.
Não se trata de comer pão e beber água ao mesmo tempo. Pelo contrato: é preciso evitar isso. Nosso tipo de pão, quando comido com água, geralmente fermenta no estômago, provocando dor de cabeça.
É melhor ir comendo aos poucos durante todo o jejum. Você vai perceber que, nesse dia, o pão adquire um novo sabor. Também se deve beber água várias vezes no decorrer do dia. O organismo precisa de água. Por isso, tome água, mesmo que você não tenha sede.
O principal desse tipo de jejum é que você só coma pão e beba apenas água.
Jejum à base de líquidos
O terceiro tipo de jejum requer que você passe o dia sem comer nada, limitando-se a tomar líquidos. Ou seja, durante todo o seu dia de jejum, você se alimenta somente com líquidos. Essa é uma modalidade muito boa de jejum, que refreia a nossa gula e garante a nossa disciplina.
Tratando-se de líquidos, temos uma grande variedade de opções e de combinações possíveis; todas elas nos mantêm alimentados e bem dispostos sem a quebra do jejum.
É recomendável passar o dia tomando chá. Existem vários tipos de chá, podendo-se escolher. Desde que seja quente e com um pouco de açúcar ou mel, o chá alimenta e mantém o estômago aquecido, o que é muito bom. Quem não puder usar açúcar nem mel, pode usar adoçante ou tomar chá puro; fazendo assim estará se privando da glicose, que é alimentícia, mas conservará as vantagens do chá e do calor. Mas, se preferir, você poderá tomá-lo frio ou gelado, especialmente no verão.
laranjada, limonada e sucos de fruta também são indicados para esse dia. O mesmo acontece com os sucos de legumes, como cenoura e beterraba, e de verduras. Veja bem: tome suco, não vitamina. Combinando-se frutas, legumes e verduras, as possibilidades aumentam bastante.
Os vários sucos, adoçados ou não com açúcar, mel ou adoçante, são sempre alimentícios, deixando o corpo leve para a oração e para as outras atividades intelectuais ou físicas.
Outra boa opção para esse tipo de jejum é a água de coco, que é completa, jé tendo tudo para nos manter hidratados e alimentados. Especialmente para quem tem a sorte de viver nos lugares onde há coqueiros, um jejum a base de água de coco é excelente. Não existe melhor hidratante.
Qualquer pessoa, mas em especial os idosos e os doentes, pode fazer um jejum muito saudavél à base de caldos. Tal como os sucos, os caldos também apresentam um grande variedade.
Observe, no entanto, que estou me referindo a caldos, e não a sopas e canjas, embora se possa fazer caldo de frango e até de carne. O que importa é que o caldo é líquido e tem como vantagens ser nutritivo e quente, além de conter sal.
Especialmente em dias frios, os caldos são uma ótima maneira de fazer jejum, pois com eles temos garantida a ingestão das calorias necessárias às nossas atividades, espirituais em particular.
O Jejum completo
Nesse quarto tipo de jejum, não se come coisa alguma e só se bebe água.
É recomendável que, antes de experimentar essa forma de jejum, você já tenha feito o jejum a pão e água e o jejum à base de líquidos, que podem servir de treino.
No jejum completo, é fundamental beber várias vezes ao dia. Não é bom fazer jejum a seco, isto é, sem tomar água, especialmente quando não se tem um bom treinamento.
Mas é possível fazer jejum sem ingerir mesmo água? Sim, como eu já disse, é possível. Porém só as pessoas bem experientes devem tentar fazê-lo.
É fundamental ter em mente que não estamos nos submetendo a um teste de resistência. Não precisamos provar nada a ninguém: nem a nós, nem ao Senhor. O objetivo do jejum é nos encontrar com Deus, favorecer a oração e nos disciplinar. Ele serve para nos abrir à Graça da contemplação, da intercessão a da Unção do Espírito Santo.
Como dissemos acima, nosso organismo precisa de água. Ele necessita estar bem hidratado para agir e reagir no campo espiritual. E como o nosso jejum se destina a combatentes que batalham por Deus na dimensão espiritual, tome água várias vezes ao dia quando praticar o jejum completo.
Quanto a hora de terminar o jejum, principalmente o jejum completo, Nossa Senhora de Medjugorje fala em encerrá-lo às quatro da tarde. Você pode terminá-lo às cinco, às seis ou às oito horas da noite. O importante é ser comedido e agir com sabedoria. Nossa intenção não é bancar os heróis.
Repito: não temos de provar nada a ninguém, nem a nós e nem mesmo ao Senhor.
Observações Finais
Um erro muito comum que as pessoas cometem consiste em fazer um dia de jejum sem tomar café da manhã. Agindo assim, elas na verdade começam a jejuar a partir da última refeição que fizeram, na véspera, e não pela manhã.
Essas pessoas mal-informadas acabam ficando com dor de cabeça, que em geral; começa bem cedo. Ora, dor de cabeça não é o objetivo do jejum. Além disso, trata-se de uma coisa que deixa a pessoa indisposta o resto do dia, que a torna irritadiça e sempre pronta a perder a paciência. E isso é totalmente oposto ao que se espera conseguir jejuando.
É bom que você tome tranqüilamente seu café da manhã, como se faz todos os dias, e, a partir daí, inicie o jejum. Agindo dessa maneira, você fica livre dos ácidos do estômago, da dor de cabeça, da irritabilidade e da indisposição. E isso custa muito pouco: basta tomar café da manhã como nos outros dias.
Se você não quer mesmo comer nada, ou é daqueles que não fazem uma refeição pela manhã, ao menos beba alguma coisa, de preferência quente. Isso vai fazer bem ao seu aparelho digestivo, preparando-o para o dia de jejum.
O jejum é uma riqueza que precisamos reconquistar. É uma forte expressão da comunidade que decidiu fazer uma conversão, começar uma vida nova.
Você provavelmente é uma das muitas pessoas que não conheciam o que acabei de apresentar e que por esse motivo não jejuava. Agora, com uma nova compreensão do jejum, comece a praticá-lo, pois isso seguramente trará benefícios a você e ao Corpo de Cristo.
Deus abençoe o seu jejum!
Essa matéria foi tirada do livro "Práticas de Jejum" escrito pelo Pe. Jonas Abib!!!
É hora de limpar o templo!
Jesus, ao entrar no templo, sentiu o coração cheio de dor, pois constatou ali uma grande falta de respeito. No templo do Senhor estavam os vendedores com seus animais, bois, ovelhas... (naquele tempo, eram feitos sacrifícios de animais). Havia muita sujeira no local sagrado: pessoas comprando e vendendo, vacas mugindo, ovelhas balindo, pombos arrulhando, vendedores gritando... Tudo isso dentro da casa de Deus. Estavam fazendo um mercado no local. Além disso, como havia gente vinda de muitos outros países e ali só se comercializava com a moeda própria do templo, lá também estavam os cambistas, que trocavam as moedas. Havia muita exploração e corrupção... pessoas discutindo aos gritos a respeito dos preços...Vendo aquele triste espetáculo na casa do Pai, o Jesus, manso e humilde de coração que conhecemos, não aguentou: pegou uma corda, fez um chicote e, a chicotadas, foi pondo toda aquela gente para fora. Expulsou os animais e fez com que eles fossem para cima dos próprios vendedores. Virou as mesas dos cambistas e espalhou todas aquelas moedas no chão do templo...“Minha casa é uma casa de oração, mas vós fizestes dela um covil de ladrões!” (Mateus 21, 13) O Senhor quer que você agora entre em sua própria casa e faça limpeza geral, como Ele fez no templo de Jerusalém. Mesmo que não ela não seja ainda uma casa de oração, é vontade de Deus que ela venha a ser. É preciso que ela seja, o mais depressa possível, casa de oração para toda a sua família. Por isso é necessário, é urgente que você faça uma faxina geral em toda a sua residência.Pentecostes acontece num ambiente de oração. Foi no Cenáculo, aquele lugar de prece, onde estavam os apóstolos reunidos com a Virgem Maria, a Mãe de Jesus, que aconteceu esse derramamento do Espírito Santo [Pentecostes]. A salvação está na efusão do Espírito Santo, por meio dessa graça você e toda a sua família vão ser resgatados e tudo vai começar a mudar na vida de vocês. Pode confiar! Eu o convido para se colocar sob a condução do Espírito Santo. Hoje é o dia de se entregar a Ele. Hoje, é o dia de você se colocar nas mãos de Deus para que Ele dirija seus atos e decisões.
Clamemos: Vinde, Espírito Santo!
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
Clamemos: Vinde, Espírito Santo!
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
Namoro Santo!
Para todos que possuem esta meta... É a melhor escolha...
Pratique o namoro santo!
Doze características de um relacionamento que tem, como prioridade, a busca de santidade e da vontade do Senhor:
1º - Antes de namorar, sejam amigos. A amizade é fundamental para um relacionamento dar certo. Permaneçam 'só amigos' o máximo de tempo possível!
2º - Busquem orientação de Deus antes e durante o namoro. Se vocês não têm vergonha de beijar um ao outro, então porque ter vergonha de orar juntos?
3º - Estabeleçam alvos conjuntos. Façam do namoro o primeiro passo para um casamento. Nem sempre o namoro vai acabar num altar, mas esse deve ser o objetivo principal. Só comece a namorar com essa intenção, nunca para se divertir ou como passatempo.
4º - Não façam do namoro ou um do outro prioridade. Enquanto vocês não são casados continuam debaixo do cuidado dos pais, autoridades colocadas por Deus sobre suas vidas. A suas famílias devem ser prioritárias. A aprovação deles em tudo o que fizerem é imprescindível. Lembrem-se do mandamento: 'Honra a teu pai e tua mãe...' e Deus lhes mostrará que é fiel!
5º - Não se isolem. Muita gente, após um namoro desfeito, descobre que não tem mais amigos. Eles foram sumindo aos poucos, enquanto o namoro era autocentralizado.
6º - Não se sintam 'dono do outro'. O namoro é apenas uma fase de conhecimento do parceiro (a), não significa que você tem posse sobre ele (a). Não se impeçam de, as vezes, saírem sozinhos (a) ou com a turma;
7º - Não dêem lugar ao diabo (Efésios 4:27). Não fiquem sozinhos em casa, não namorem no escuro. Não façam aquilo que virá a despertar desejos mais íntimos ou sexuais. Só façam um com o outro aquilo que não teriam vergonha de fazer na frente dos outros.
8º - Aproveitem esse tempo para conversar e abrir seus corações. Mas se vocês não são adeptos da corte (ver artigo 'Namoro ou corte'), pelo menos coloquem beijos e abraços em segundo plano e sempre com moderação.
9º - Aprendam a demonstrar carinho com respeito. Palavras doces, pequenas surpresas e programas agradáveis a sós podem revelar seu amor pelo outro sem que suas convicções se choquem.
10º - Busquem o máximo de intimidade visando o conhecimento mútuo sem que seja necessário defraudação do corpo do outro. Intimidade também significa familiaridade. Duas pessoas íntimas se dedicam particular afeição.
11º - Façam com que a paz de Deus seja o árbitro. Namoro turbulento e cheio de neuroses não esta com nada.
12º - Não dêem ouvidos para que os outros falam, ou o que a sociedade vem impondo sobre namoros 'modernos'. Lembrem-se que estamos no mundo, mas não pertencemos a ele. Não se acomodem, não se conformem com o que está errado. Sejam firmes. E sejam felizes!"E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." (Romanos 12,2)
Desejo a todos os casais de namorados neste dia, muita felicidade, muito amor e respeito!
Prato do dia: Livro: Sereis uma só Carne – Prof. Felipe Aquino
Livro: Namoro – Prof. Felipe Aquino
Pratique o namoro santo!
Doze características de um relacionamento que tem, como prioridade, a busca de santidade e da vontade do Senhor:
1º - Antes de namorar, sejam amigos. A amizade é fundamental para um relacionamento dar certo. Permaneçam 'só amigos' o máximo de tempo possível!
2º - Busquem orientação de Deus antes e durante o namoro. Se vocês não têm vergonha de beijar um ao outro, então porque ter vergonha de orar juntos?
3º - Estabeleçam alvos conjuntos. Façam do namoro o primeiro passo para um casamento. Nem sempre o namoro vai acabar num altar, mas esse deve ser o objetivo principal. Só comece a namorar com essa intenção, nunca para se divertir ou como passatempo.
4º - Não façam do namoro ou um do outro prioridade. Enquanto vocês não são casados continuam debaixo do cuidado dos pais, autoridades colocadas por Deus sobre suas vidas. A suas famílias devem ser prioritárias. A aprovação deles em tudo o que fizerem é imprescindível. Lembrem-se do mandamento: 'Honra a teu pai e tua mãe...' e Deus lhes mostrará que é fiel!
5º - Não se isolem. Muita gente, após um namoro desfeito, descobre que não tem mais amigos. Eles foram sumindo aos poucos, enquanto o namoro era autocentralizado.
6º - Não se sintam 'dono do outro'. O namoro é apenas uma fase de conhecimento do parceiro (a), não significa que você tem posse sobre ele (a). Não se impeçam de, as vezes, saírem sozinhos (a) ou com a turma;
7º - Não dêem lugar ao diabo (Efésios 4:27). Não fiquem sozinhos em casa, não namorem no escuro. Não façam aquilo que virá a despertar desejos mais íntimos ou sexuais. Só façam um com o outro aquilo que não teriam vergonha de fazer na frente dos outros.
8º - Aproveitem esse tempo para conversar e abrir seus corações. Mas se vocês não são adeptos da corte (ver artigo 'Namoro ou corte'), pelo menos coloquem beijos e abraços em segundo plano e sempre com moderação.
9º - Aprendam a demonstrar carinho com respeito. Palavras doces, pequenas surpresas e programas agradáveis a sós podem revelar seu amor pelo outro sem que suas convicções se choquem.
10º - Busquem o máximo de intimidade visando o conhecimento mútuo sem que seja necessário defraudação do corpo do outro. Intimidade também significa familiaridade. Duas pessoas íntimas se dedicam particular afeição.
11º - Façam com que a paz de Deus seja o árbitro. Namoro turbulento e cheio de neuroses não esta com nada.
12º - Não dêem ouvidos para que os outros falam, ou o que a sociedade vem impondo sobre namoros 'modernos'. Lembrem-se que estamos no mundo, mas não pertencemos a ele. Não se acomodem, não se conformem com o que está errado. Sejam firmes. E sejam felizes!"E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." (Romanos 12,2)
Desejo a todos os casais de namorados neste dia, muita felicidade, muito amor e respeito!
Prato do dia: Livro: Sereis uma só Carne – Prof. Felipe Aquino
Livro: Namoro – Prof. Felipe Aquino
Da amizade à Castidade
Uma verdadeira amizade em Cristo não é governada pelos instintos nem motivada por interesses, mas é uma escolha mútua, que tem valor por si mesma.
Toda a amizade precisa ser purificada. E a injúria, a calúnia, a arrogância (que impede a correção) e a traição podem destruí-la. Quem é amigo sempre ama.
Hoje, eu gostaria de falar sobre um assunto diferente, ainda dentro do plano da amizade, fundamental para todas as idades. Queria falar de um tema que é muito importante no mundo de hoje: a amizade à castidade. Não podemos pensar num mundo novo sem essa virtude. De uma maneira muito particular, a castidade é a coroa do amor. É um escudo para os nossos relacionamentos. Mais que um escudo, é uma expressão do verdadeiro amor. Ela nutre e potencializa o amor. Quando falta a castidade, o amor perde a força em nós e nos tornamos presas fáceis do desamor, da violência e da degradação.
A castidade é um segredo que os jovens cristãos têm para a sua vida. No entanto, vocês veem como o mundo de hoje despreza essa virtude, pois perdeu o sentido de beleza dela. A castidade é vista como um tabu, moralismo, preceito, obrigação.
Quem é casto ama por inteiro, não se dá por partes. O homem não é separado. Contudo, é isso que o mundo faz hoje. Começa a usar o corpo com um princípio utilitarista, como se meu corpo não fosse eu. Pensa-se: “Aí eu posso usar meu corpo para me autosatisfazer egoisticamente”, que é o pecado da masturbação, como se aquilo não ferisse o que a pessoa é por inteiro. Com o seguinte pensamento: “Aí eu posso também usar o corpo dos outros para o meu bel-prazer... Posso ficar com quantas meninas eu quiser numa noite”. E vice-versa, o mesmo vale para as meninas.
Cada união íntima de corpos é como um pedaço de você dado ao outro, porque seu corpo está intimamente ligado à sua alma. Em cada relação sexual que é feita fora do matrimônio, não pense que você está dando e recebendo prazer. Engano! Em cada relação sexual você está dando um pedaço de você para sempre àquela pessoa.
A castidade é um grande dom, que faz com que compreendamos a unicidade do nosso ser. Esse abraço, essa boca e esse beijo sou eu. Se eu vivo no pecado, eu me destruo e destruo os outros.
Quando a castidade é ferida gera prazer no ato [sexual], mas gera dor na vida. E como descem lágrimas nos olhos dos jovens feridos na castidade! Por outro lado, a presença dessa virtude [castidade] gera felicidade, dignidade, uma capacidade para amar, para se doar não por pedaços, mas para se doar por inteiro, como Jesus se deu na cruz. Hoje, vemos um mundo que despreza a beleza da castidade. Por isso, as consequências são tão graves.
O "ficar" não deixa de ser um tipo, um certo nível de prostituição. Nos namoros avançados os casais valorizam mais a relação física. Sem uma relação profunda de amizade no namoro não existirá matrimônio verdadeiro e feliz. E como nós não priorizamos a amizade no namoro, temos matrimônios imaturos, inseguros, muitas vezes, gerados por relações sexuais pré-matrimoniais.
Artigo extraído a partir da pregação do Acampamento PHN de julho de 2007
Moysés Azevedo
Fundador da Comunidade Católica Shalom
Toda a amizade precisa ser purificada. E a injúria, a calúnia, a arrogância (que impede a correção) e a traição podem destruí-la. Quem é amigo sempre ama.
Hoje, eu gostaria de falar sobre um assunto diferente, ainda dentro do plano da amizade, fundamental para todas as idades. Queria falar de um tema que é muito importante no mundo de hoje: a amizade à castidade. Não podemos pensar num mundo novo sem essa virtude. De uma maneira muito particular, a castidade é a coroa do amor. É um escudo para os nossos relacionamentos. Mais que um escudo, é uma expressão do verdadeiro amor. Ela nutre e potencializa o amor. Quando falta a castidade, o amor perde a força em nós e nos tornamos presas fáceis do desamor, da violência e da degradação.
A castidade é um segredo que os jovens cristãos têm para a sua vida. No entanto, vocês veem como o mundo de hoje despreza essa virtude, pois perdeu o sentido de beleza dela. A castidade é vista como um tabu, moralismo, preceito, obrigação.
Quem é casto ama por inteiro, não se dá por partes. O homem não é separado. Contudo, é isso que o mundo faz hoje. Começa a usar o corpo com um princípio utilitarista, como se meu corpo não fosse eu. Pensa-se: “Aí eu posso usar meu corpo para me autosatisfazer egoisticamente”, que é o pecado da masturbação, como se aquilo não ferisse o que a pessoa é por inteiro. Com o seguinte pensamento: “Aí eu posso também usar o corpo dos outros para o meu bel-prazer... Posso ficar com quantas meninas eu quiser numa noite”. E vice-versa, o mesmo vale para as meninas.
Cada união íntima de corpos é como um pedaço de você dado ao outro, porque seu corpo está intimamente ligado à sua alma. Em cada relação sexual que é feita fora do matrimônio, não pense que você está dando e recebendo prazer. Engano! Em cada relação sexual você está dando um pedaço de você para sempre àquela pessoa.
A castidade é um grande dom, que faz com que compreendamos a unicidade do nosso ser. Esse abraço, essa boca e esse beijo sou eu. Se eu vivo no pecado, eu me destruo e destruo os outros.
Quando a castidade é ferida gera prazer no ato [sexual], mas gera dor na vida. E como descem lágrimas nos olhos dos jovens feridos na castidade! Por outro lado, a presença dessa virtude [castidade] gera felicidade, dignidade, uma capacidade para amar, para se doar não por pedaços, mas para se doar por inteiro, como Jesus se deu na cruz. Hoje, vemos um mundo que despreza a beleza da castidade. Por isso, as consequências são tão graves.
O "ficar" não deixa de ser um tipo, um certo nível de prostituição. Nos namoros avançados os casais valorizam mais a relação física. Sem uma relação profunda de amizade no namoro não existirá matrimônio verdadeiro e feliz. E como nós não priorizamos a amizade no namoro, temos matrimônios imaturos, inseguros, muitas vezes, gerados por relações sexuais pré-matrimoniais.
Artigo extraído a partir da pregação do Acampamento PHN de julho de 2007
Moysés Azevedo
Fundador da Comunidade Católica Shalom
Papa pede que jovens testemunhem sua fé através do mundo digital
Nesta quarta-feira, 20, em sua catequese semanal, o Papa Bento XVI falou sobre a recente viagem apostólica à Terra Santa, uma peregrinação às origens de nossa fé e que contemplou a visita pastoral às comunidades cristãs que viram o nascimento, a morte e a ressurreição de Jesus Cristo. O Pontífice agradeceu às autoridades civis, ao Patriarca Latino, aos bispos da Igreja local, aos frades franciscanos da Custódia da Terra Santa e todos aqueles que contribuíram para a viagem.Ao enfatizar ter ido como "peregrino da paz", Bento XVI disse que quis lembrar os judeus, cristãos e muçulmanos do nosso compromisso como fiéis em um único Deus, na promoção do respeito, da reconciliação e da cooperação, a serviço da paz".Apesar das vicissitudes que marcaram os lugares santos por tantos séculos, apesar das guerras, das destruições e, infelizmente, dos conflitos entre cristãos, a Igreja continuou com sua missão, animada pelo Espírito do Senhor Ressuscitado. Ela caminha rumo à plena unidade, para que o mundo acredite no amor de Deus e sinta o prazer de sua paz”.Após ilustrar as etapas mais significativas de seu itinerário, o Papa pediu a todos os peregrinos que se unam a ele na oração pelas necessidades da Igreja no Oriente Médio e pelo dom da paz para toda a região.
Novas tecnologias Como todas as quartas-feiras, o Papa saudou os fiéis em várias línguas e dirigiu um breve apelo, em inglês, em vista do Dia Mundial das Comunicações Sociais, que vai acontecer no próximo domingo, 24, dia em que celebramos a Ascensão do Senhor. O Santo Padre recordou que, em sua mensagem deste ano, convidou todos os que fazem uso das novas tecnologias da comunicação, especialmente os jovens, a utilizá-los de uma forma positiva e reconhecer o grande potencial desses meios em criar laços de amizade e solidariedade, o que pode contribuir para um mundo melhor.As novas tecnologias – disse Bento XVI – trouxeram mudanças fundamentais na forma de divulgação de notícias e informações e no modo em que as pessoas comunicam e se relacionam.“Gostaria de exortar todos aqueles que acessam o ciberespaço a estarem atentos em manter e promover uma cultura de respeito, de diálogo e de autêntica amizade, na qual os valores da verdade, da harmonia e do entendimento podem florescer”.De modo especial, o Pontífice apelou aos jovens, a fim de que testemunhem a sua fé através do mundo digital e empreguem essas novas tecnologias para difundir o Evangelho. “Assim, a Boa Nova do amor infinito de Deus por todas as pessoas poderá ressoar em novas formas, neste nosso mundo sempre mais tecnológico!”, completou o Papa.
Mensagem aos fiéis de língua portuguesaEm português, Bento XVI proferiu as seguintes palavras: "Com gratidão e amizade, saúdo os diversos grupos do Brasil, o grupo de Terroso, no norte de Portugal, e demais peregrinos de língua portuguesa, que vieram encontrar o Sucessor de Pedro, poucos dias depois de ter terminado a sua peregrinação à Terra Santa. Lá, onde o Verbo divino Se fez carne no seio da Virgem Maria, jorra uma fonte inesgotável de esperança e alegria que não cessa de animar o coração da Igreja, peregrina na história. Penhor de tal esperança e alegria, nos vossos corações de peregrinos, seja a bênção que vos dou extensiva às vossas famílias e comunidades eclesiais".
Fonte: Radio Vaticano
Novas tecnologias Como todas as quartas-feiras, o Papa saudou os fiéis em várias línguas e dirigiu um breve apelo, em inglês, em vista do Dia Mundial das Comunicações Sociais, que vai acontecer no próximo domingo, 24, dia em que celebramos a Ascensão do Senhor. O Santo Padre recordou que, em sua mensagem deste ano, convidou todos os que fazem uso das novas tecnologias da comunicação, especialmente os jovens, a utilizá-los de uma forma positiva e reconhecer o grande potencial desses meios em criar laços de amizade e solidariedade, o que pode contribuir para um mundo melhor.As novas tecnologias – disse Bento XVI – trouxeram mudanças fundamentais na forma de divulgação de notícias e informações e no modo em que as pessoas comunicam e se relacionam.“Gostaria de exortar todos aqueles que acessam o ciberespaço a estarem atentos em manter e promover uma cultura de respeito, de diálogo e de autêntica amizade, na qual os valores da verdade, da harmonia e do entendimento podem florescer”.De modo especial, o Pontífice apelou aos jovens, a fim de que testemunhem a sua fé através do mundo digital e empreguem essas novas tecnologias para difundir o Evangelho. “Assim, a Boa Nova do amor infinito de Deus por todas as pessoas poderá ressoar em novas formas, neste nosso mundo sempre mais tecnológico!”, completou o Papa.
Mensagem aos fiéis de língua portuguesaEm português, Bento XVI proferiu as seguintes palavras: "Com gratidão e amizade, saúdo os diversos grupos do Brasil, o grupo de Terroso, no norte de Portugal, e demais peregrinos de língua portuguesa, que vieram encontrar o Sucessor de Pedro, poucos dias depois de ter terminado a sua peregrinação à Terra Santa. Lá, onde o Verbo divino Se fez carne no seio da Virgem Maria, jorra uma fonte inesgotável de esperança e alegria que não cessa de animar o coração da Igreja, peregrina na história. Penhor de tal esperança e alegria, nos vossos corações de peregrinos, seja a bênção que vos dou extensiva às vossas famílias e comunidades eclesiais".
Fonte: Radio Vaticano
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Manter o sorriso mesmo na tribulação
Normalmente caminhamos muito bem até surgir a doença. Nessa hora as nossas emoções falam mais alto, surgem todos os tipos de preocupações, ainsegurança toma conta de nós, a ansiedade nos envolve; enfim, tudo setransforma... Essa é a hora da fé e da confiança em Deus, que sempre nosacompanha e nunca nos abandona. É hora de passar pelo “vale escuro”, massabendo que há um Pastor, que nos ama e cuida de nós.Confie em Deus e naquilo que Ele tem para você. Mesmo que você não entendao porquê das dificuldades pelas quais está passando, aceite-as, pois oSenhor está com você em todos esses momentos.“Sempre aceitamos a felicidade como um dom de Deus. E a desgraça? Por quenão a aceitaríamos?” (Jó 2,10).Precisamos ser firmes em Deus; ser homens e mulheres de fibra, combatentesque enfrentam todas as dificuldades que possam surgir. O sofrimento nos dátêmpera de guerreiros.Deus é Pai e cuida de nós em todos os momentos, por isso não devemos nosdesesperar. Ele sabe de nossas necessidades, medos e de tudo que aflige onosso coração.Quando se entrega à tristeza e ao desespero, você está deixando deacreditar no Senhor, isto é, você deixa de dar “crédito” a Ele para dar“crédito” à dificuldade que está enfrentando. Deixa de pôr a confiança emDeus, pondo-a na situação que está vivendo. É exatamente isso que oinimigo de Deus quer: que não acreditemos em Deus e nos entreguemos àtristeza, até chegarmos ao desespero e à depressão. O objetivo do demônioé nos deixar envolvidos na tristeza para que deixemos de viver.Dominados pela tristeza, nossa vida vai se tornando um problema. E nasmínimas coisas, não aguentamos mais e entregamos os pontos.Um combatente não “perde a cabeça”. Ele mantém o sorriso, mesmo natribulação, pois sabe que tem Deus a seu favor!Que o Senhor possa passar pela nossa vida hoje e colher nosso sorriso. Elenos fez para a felicidade. Traçou um plano de amor para nós. É direitod'Ele colher em nós esses frutos.Jesus em breve virá buscar os frutos e é preciso que Ele os encontre! Evocê é responsável por isso.“Felizes os que choram: eles serão consolados” (Mateus 5,5).São Francisco dizia sempre: “Onde a pobreza se une à alegria, não hácobiça nem avareza”. Ele considerava o dinheiro como o “esterco do diabo”.Antes de sua conversão ele foi um “jovem rico”, tinha toda riqueza à suadisposição, mas não tinha alegria verdadeira. Ele só a encontrou em Deus.Rezemos com o Salmo 22:“O Senhor é meu pastor, nada me falta.Ele me faz deitar em verdes pastagens;às águas do repouso me conduz, ele me reanima.Pelos bons caminhos me conduz,para a honra do seu nome.Mesmo se eu andar por um vale de sombra de morte,não receio mal algum, pois estás comigo:teu bastão e teu cajado me dão segurança.Diante de mim fazes servir uma mesa,em face dos meus adversários.Perfumas a minha cabeça com óleo,minha taça é inebriante.Sim, felicidade e fidelidade me acompanhamtodos os dias da minha vida,e retornarei à casa do Senhor,para longos dias”.
Trecho retirado do livro “Combatentes na alegria” de Monsenhor Jonas Abib
Trecho retirado do livro “Combatentes na alegria” de Monsenhor Jonas Abib
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Reconciliar-se com a própria história
Os cenários da história – tanto universal quanto pessoal – são sempre povoados, marcados por uma trama de significados e expressões que dão cor e direção aos corações e à vida de um povo. A história do homem traz consigo inúmeras marcas; algumas positivas e outras profundamente negativas e desestruturadoras. Enfim, toda história tem a sua “história” a contar, toda vida derramada no solo do tempo tem suas partes para reconciliar...
Há historiadores que definem a história humana como “história de guerras e conflitos”, e, de fato, tal afirmação não está ausente de verdade. Esta é mesmo marcada por diversas dores e contrariedades que se entrelaçam em uma constante dinâmica de morte e de vida.
No âmbito singular e pessoal não é diferente. Quando olhamos para a história de nossos próprios dias, sem dúvida, seremos capazes de aí perceber realidades que não desejamos nem quereríamos que aí estivessem.
Nossa história e as circunstâncias que a configuram, quase sempre, não são do jeito que queremos, por vezes, nossa biografia é povoada por erros e frustrações que não desejamos nem convidamos outros para nela habitar.
Há quem se envergonhe de sua própria história e há outros que dela fogem perpetuamente. Há quem não consiga se reconciliar com as perdas e contrariedades contidas na própria existência, nunca assumindo os próprios erros e fragilidades, e assim vivendo como alguém que “foge” eternamente da própria sombra.
Muitas vezes, nossa história é mesmo perpassada por realidades que são difíceis de lidar e encarar, todavia, ninguém pode se tornar verdadeiramente maduro e liberto na vida se não faz a experiência de se encarar naquilo que é.
A arte de se encontrar e reconciliar-se com a própria história pode ser fonte de aguda dor, contudo, é também fonte de intensa realização e emancipação existencial. Não existe outro caminho para crescer e ser gente na vida, pois, sem se reconciliar consigo e com as cenas que emolduram o seu próprio caminho de vida, o ser humano torna-se escravo de si mesmo e ausenta-se da alegria de poder aceitar-se naquilo que é.
Diante do real – de nossa identidade – poderemos fugir criando ilusões para mascarar o que somos ou poderemos enfrentar – mesmo sangrando – nossa verdade, extraindo dela a vida e a esperança que brotam do fato de não termos de fingir e encenar para sempre.
Nossa história pode ser fonte de lembranças dolorosas, sim, mas também pode – com uma força extraordinária – ser fonte de autêntica e encarnada libertação. Reconciliar-se, pois, com a própria história: Eis o desafio e a oportunidade de nos compreendermos amados e aceitos no que somos.
Esse é um caminho difícil, mas o fazemos acompanhados: dirigidos pelo infinito Amor, que dá sentido às nossas perdas e nos sustenta em nossas lutas. Assim seremos mais autênticos e livres na existência e poderemos construir nosso futuro com escolhas sábias e pautadas no Amor.
Adriano Zandoná
Há historiadores que definem a história humana como “história de guerras e conflitos”, e, de fato, tal afirmação não está ausente de verdade. Esta é mesmo marcada por diversas dores e contrariedades que se entrelaçam em uma constante dinâmica de morte e de vida.
No âmbito singular e pessoal não é diferente. Quando olhamos para a história de nossos próprios dias, sem dúvida, seremos capazes de aí perceber realidades que não desejamos nem quereríamos que aí estivessem.
Nossa história e as circunstâncias que a configuram, quase sempre, não são do jeito que queremos, por vezes, nossa biografia é povoada por erros e frustrações que não desejamos nem convidamos outros para nela habitar.
Há quem se envergonhe de sua própria história e há outros que dela fogem perpetuamente. Há quem não consiga se reconciliar com as perdas e contrariedades contidas na própria existência, nunca assumindo os próprios erros e fragilidades, e assim vivendo como alguém que “foge” eternamente da própria sombra.
Muitas vezes, nossa história é mesmo perpassada por realidades que são difíceis de lidar e encarar, todavia, ninguém pode se tornar verdadeiramente maduro e liberto na vida se não faz a experiência de se encarar naquilo que é.
A arte de se encontrar e reconciliar-se com a própria história pode ser fonte de aguda dor, contudo, é também fonte de intensa realização e emancipação existencial. Não existe outro caminho para crescer e ser gente na vida, pois, sem se reconciliar consigo e com as cenas que emolduram o seu próprio caminho de vida, o ser humano torna-se escravo de si mesmo e ausenta-se da alegria de poder aceitar-se naquilo que é.
Diante do real – de nossa identidade – poderemos fugir criando ilusões para mascarar o que somos ou poderemos enfrentar – mesmo sangrando – nossa verdade, extraindo dela a vida e a esperança que brotam do fato de não termos de fingir e encenar para sempre.
Nossa história pode ser fonte de lembranças dolorosas, sim, mas também pode – com uma força extraordinária – ser fonte de autêntica e encarnada libertação. Reconciliar-se, pois, com a própria história: Eis o desafio e a oportunidade de nos compreendermos amados e aceitos no que somos.
Esse é um caminho difícil, mas o fazemos acompanhados: dirigidos pelo infinito Amor, que dá sentido às nossas perdas e nos sustenta em nossas lutas. Assim seremos mais autênticos e livres na existência e poderemos construir nosso futuro com escolhas sábias e pautadas no Amor.
Adriano Zandoná
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Chamados para transformar o mundo!
Deus escolheu um meio maravilhoso e poderosíssimo para evangelizar no mundo de hoje. No mundo, nós não somos simplesmente pessoas, somos comunidades que têm riquezas, mas também fragilidades. Que realizam coisas maravilhosas, mas que também enfrentam dificuldades. São comunidades vivendo uma vida normal, humana, uma vida de pessoas que enfrentam problemas e que estão agindo de acordo com o Evangelho. Isso tudo faz com que outras pessoas se encantem e queiram viver como nós vivemos. “Veja como elas são ricas em dons e têm qualidade de vida”, exprimem. As pessoas querem ser como nós. Mas o que fazer? Esse é o momento de mostrarmos Jesus Cristo, mostrarmos o Evangelho e a vida nova para que elas acolham essa fraternidade. Deus Pai quer que as comunidades cresçam e amadureçam, assim como as árvores. Eu fiquei encantado quando soube que a oliveira tem uma vida muito longa. Os ramos mudam todos os anos, mas o tronco permanece. A boa oliveira começa a produzir o melhor azeite depois de oitenta anos, pois somente a partir dessa idade é que há um baixo teor de acidez. Deus é paciente e faz com que essas árvores sejam pacientes também, pois durante quase oitenta anos ainda têm acidez; mas depois, elas tornam-se totalmente alcalinas. Aí está a beleza! As nossas comunidades precisam amadurecer e é da maturidade delas que Deus tirará esse “azeite” maravilhoso, da mesma forma que se tira o azeite maravilhoso de oliveiras que já estão maduras. Claro que não precisamos esperar 80 anos para que as comunidades deem frutos, mas o próprio Espírito Santo está apressando a maturidade delas. Temos de crescer, precisamos amadurecer e isso acontece quando nos colocamos em ação, conduzidos pelo Espírito. A minha comunidade usa os dons do Espírito Santo Paráclito. E mais: ela ora por mim. É assim que podemos ser um sinal da presença e do poder de Deus nestes últimos tempos. Não resta dúvida de que só poderemos evangelizar pelo método do grande apóstolo Paulo.Meus irmãos, é assim que o Senhor quer semear comunidades por todos os lados. E eu posso lhes afirmar que Ele quer comunidades pelo mundo inteiro. Ele quis precisar dessas Novas Comunidades para que este mundo paganizado possa ser transformado. Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!Queremos construir um mundo novo agora, no momento presente. Buscamos e damos o nosso melhor para que ele seja melhor. Que ele se renove e se torne cada vez mais novo, cada vez mais de Deus! Vem, Senhor Jesus!
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
terça-feira, 17 de março de 2009
EM DEFESA DO ARCEBISPO (ESTUDANTE DE MEDICINA)
Prezados leitores:
Este talvez seja o post mais importante já publicado aqui em JORNADA CRISTÃ. Trata-se de uma carta enviada aos professores Rivaldo Albuquerque e Olímpio de Moraes, da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Pernambuco, extensiva ao reitor Carlos Calado. Os referidos professores Rivaldo e Olímpio fizeram parte da equipe de médicos que realizaram o aborto na menininha de nove anos violentada pelo padrasto em Alagoinha (PE).
O autor da carta é o estudante do 10º período da referida instituição, Artur Costa, que de forma corajosa sai em defesa do arcebispo de Olinda e Recife, D. José Cardoso Sobrinho, explicando o que é uma excomunhão “latae sententiae”. Em seguida, faz algumas considerações sobre a atribuição da moral em contraponto à função da medicina. Finalmente, vai direto ao ponto:
“Até que alguém me prove o contrário, a gravidez da menina era cientificamente viável. Todos nós sabemos que a medicina é imprevisível, e é assim como devemos encará-la. E na minha opinião, a conduta correta deveria ser esperar a evolução do caso, acompanhar de forma contínua a gravidez, e induzir o parto se necessário, sempre procurando SALVAR VIDAS, que é a verdadeira atribuição da medicina. Se alguém me provar o contrário com o devido respaldo da ciência, EU mudo de opinião”.
Aos católicos: frente à profusão de matérias caluniosas, tendenciosas, destilando ódio, preconceito e intolerância contra a Igreja Católica, fiquemos firmes e fieis aos sucessores dos apóstolos! Procurem ver a argumentação do lado católico, neste momento marginalizado e relegado à obscuridade pelos grandes órgãos de imprensa. Lembrem-se da perseguição movida contra a Igreja Católica, o clero católico e o cristianismo pelos meios de comunicação social. Lembrem-se que a postura dos jornalistas, em 99% dos casos, é a de se portarem contra a Igreja, tendo como objetivo último minar a sua autoridade moral e desacreditar os membros de sua hierarquia.
É exatamente isso que está acontecendo agora: a postura da Igreja, na pessoa do arcebispo D. José Cardoso Sobrinho, foi em primeiro lugar, como é permitido por lei, demover a mãe da menininha da idéia de fazer o aborto; em segundo lugar, novamente usando da liberdade de expressão, sem em nenhum momento ir contra a lei civil, comunicar publicamente a excomunhão dos envolvidos no aborto - como prevê o Código de Direito Canônico. A pena da excomunhão é única e exclusivamente eclesiástica, sem nenhum efeito prático para a lei civil: diz respeito apenas aos católicos, que têm o dever de seguirem a doutrina católica.
Enviem esse texto a amigos, conhecidos e colegas católicos; façamos nossa parte em defesa da fé católica e dos bispos escravos do evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
*****
Estimados professores Rivaldo e Olimpio e reitor Carlos Calado.
Sou estudante do 10 período da FCM - UPE, e estou escrevendo este e-mail para prestar a minha solidariedade ao Arcebispo de Olinda e Recife, D. José Cardoso Sobrinho. Em primeiro lugar, Dom José não excomungou ninguém, segundo a imprensa, que é maldosa e tendenciosa, informou. Como, boa parte de vocês declaram ser católicos, apesar de não entender a doutrina, vou explicar algumas coisas.
De acordo com o código de direito canônico, existem 7 ocasiões que levam um católico a ser excomungado latae sententiae:
1 - Profanação do santíssimo sacramento2 - Agressão física à pessoa do Papa3 - Revelação por parte do sacerdote de segredos de confissão4 - Absolvição por um sacerdote do cúmplice do pecado da carne5 - Ordenação sacerdotal de Bispos por outros bispos sem autorização do Papa6 - Apostasia e Cisma por parte de um católico bem informado.7 - ABORTO
Logo, com isso, chegaremos à conclusão que o Bispo não excomungou ninguém, uma vez que todos os que participaram do procedimento já foram excomungados AUTOMATICAMENTE. Excomunhão Latae sententiae significa isso: EXCOMUNHÃO AUTOMÁTICA NO MOMENTO DO ATO. E o Arcebispo nada mais fez do que lembrar o que está previsto pela lei canônica, que é uma lei promulgada pelo Papa, e consequentemente de Deus, uma vez que o Papa quando se pronuncia em questão de fé e de MORAL, se pronuncia in persona christi. Cristo deu as chaves dos céus para o Papa, para que o mesmo tivesse esse poder de ligar e desligar de forma infalível. Logo, a condição para ser católico é acreditar nisso. Quem não acredita nessa questão de fé, não é católico. NINGUÉM É OBRIGADO A SER CATÓLICO.
A outra atitude de Dom José foi procurar a família da menina, e tentar intervir no processo para que o procedimento não fosse feito. Em momento nenhum a integridade moral do senhor professor foi ferida, e nem sequer Dom José faltou com respeito a ninguém. Muito pelo contrário, o que eu só ouvi por parte das pessoas que convivo ao redor foram manifestações de ridicularização e ofensas ao nosso Arcebispo. As pessoas, a imprensa, a declaração universal dos direitos humanos defendem tanto a liberdade de expressão… Agora o Bispo é uma exceção, e deveria ser proibido de se expressar? Que hipocrisia é essa? Que ditadura do relativismo é essa?
Por acaso é atribuição da medicina decidir o que é moralmente correto ou errado? Que eu saiba, a função da medicina é a de salvar vidas, de amenizar o sofrimento. NUNCA MATAR, não importa os argumentos sentimentalóides que costumeiramente se propagam por aí. Decidir o que é moralmente correto ou errado é atribuição da filosofia. Isso está fora do campo da medicina, embora deva caminhar junto. Por sinal, todo sacerdote para ser ordenado precisa ter estudo de filosofia e teologia, coisa que nós médicos e estudantes da medicina não temos. Logo, é competência de Dom José intervir na questão moral sim. E a sua opinião não pode ser ridicularizada nem impedida por ninguém. É direito dele se expressar, desde que não falte ao respeito com ninguém.
Qual a atribuição da moral? Nada mais nada menos que interpretar a lei natural. A declaração universal dos direitos humanos nada mais é do que uma tentativa de interpretação da lei natural. E o que é a lei natural? É a lei que rege a inclinação natural de todos os seres vivos. Um exemplo disso é que todo ser humano é inclinado a fazer o bem. Todo ser humano sabe que é certo fazer o bem, e é errado fazer o mal. Está no coração de todo ser humano que é errado matar uma pessoa inocente. E aí poderemos citar vários exemplos. A lei natural está no coração de todos os homens. E a declaração universal dos direitos humanos nada mais é que uma tentativa de interpretação disso. Os 10 mandamentos nada mais são do que um resumo dessa lei natural. Uma vez que a lei natural é fato concreto, chegaremos à conclusão que o bem e o mal são absolutos. A relativização do certo e do errado significa dizer que qualquer crime ou absurdo pode ser uma atitude correta de acordo com o ponto de vista das pessoas. É a negação completa da lei natural e da existência de Deus. Logo, a mesma deve ser levada em consideração sempre. E Dom José interveio dentro desse contexto, que NÃO É UM CONTEXTO CIENTÍFICO, mas moral!
Sabendo que é intríncecamente mal matar um ser inocente, e que nunca podemos ver no mal uma solução, chegaremos ao assunto Aborto. Perceberam que o assunto fé não entrou aqui em nenhum momento? E realmente não é questão de fé. É questão de ética. Coisa que todo ser humano tem o direito de intervir e opinar. E quando discutimos o que é certo e errado, a razão, e somente a razão deve fazer parte do discussão. O que a gente vê frequentemente por meio da mídia e das pessoas em geral são argumentos sentimentalóides, que estrapolam os limites da razão, e que não medem as consequências das atitudes. Evitemos isso!
Menina de 9 anos de idade foi estuprada várias vezes pelo padrasto, e engravidou, pior ainda! Gravidez gemelar. Todos vocês sabem que uma menina de 9 anos pode engravidar e pode dar à luz, como já ocorreu em outras situações. Gravidez na infância e na adolescência é uma triste realidade do nosso mundo. Toda gravidez tem o seu risco. Não é a toa que se usa os termos “baixo risco” e “alto risco. O CISAM é especializado em alto risco. E a medicina, como falei antes, tem a atribuição de salvar a vida da mãe e a vida do filho. O bom tratamento da mãe é o melhor tratamento para a vida intra-uterina. Até que alguém me prove o contrário, a gravidez da menina era cientificamente viável. Todos nós sabemos que a medicina é imprevisível, e é assim como devemos encará-la. E, na minha opinião, a conduta correta deveria ser esperar a evolução do caso, acompanhar de forma contínua a gravidez, e induzir o parto se necessário, sempre procurando SALVAR VIDAS, que é a verdadeira atribuição da medicina. Se alguém me provar o contrário com o devido respaldo da ciência, EU mudo de opinião, e ainda explicarei pessoalmente a situação ao Arcebispo Dom José, que certamente também mudará de opinião e voltará atrás.
Se foi estupro, se foi acidente, se foi o alienígena, NADA justifica pela razão a destruição da vida intra-uterina. Consequências psicológicas… abortando ou não, a menina carregará pra sempre da mesma maneira. Não existe estudo científico de credibilidade que prove algum benefício ou malefício a esse respeito. Argumentos sentimentalóides não substituem a razão, mesmo estando previsto por lei a autorização do procedimento. Professores Rivaldo e Olímpio, respeito muito vocês, tenho uma simpatia especial pelo prof. Rivaldo, vejo em vocês professores comprometidos com a FCM - UPE, mas é FATO que vocês são defensores ferrenhos da legalização do aborto em todas as ocasiões, e que essa foi uma oportunidade de instigar a população e propagar o que vocês pensam. Eu sei disso.
Bem, caros professores, estou à disposição de vocês, espero não os ter ofendido com nenhuma palavra. Espero inclusive artigos científicos que contribuam para esclarecer o caso e para contribuir para minha formação acadêmica. Estou disposto também a realizar iniciação científica com vocês dentro da área dos riscos que envolvem a gravidez na infância e adolescência, caso vocês se interessem.
Um Abraço,
Artur Costa.
Este talvez seja o post mais importante já publicado aqui em JORNADA CRISTÃ. Trata-se de uma carta enviada aos professores Rivaldo Albuquerque e Olímpio de Moraes, da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Pernambuco, extensiva ao reitor Carlos Calado. Os referidos professores Rivaldo e Olímpio fizeram parte da equipe de médicos que realizaram o aborto na menininha de nove anos violentada pelo padrasto em Alagoinha (PE).
O autor da carta é o estudante do 10º período da referida instituição, Artur Costa, que de forma corajosa sai em defesa do arcebispo de Olinda e Recife, D. José Cardoso Sobrinho, explicando o que é uma excomunhão “latae sententiae”. Em seguida, faz algumas considerações sobre a atribuição da moral em contraponto à função da medicina. Finalmente, vai direto ao ponto:
“Até que alguém me prove o contrário, a gravidez da menina era cientificamente viável. Todos nós sabemos que a medicina é imprevisível, e é assim como devemos encará-la. E na minha opinião, a conduta correta deveria ser esperar a evolução do caso, acompanhar de forma contínua a gravidez, e induzir o parto se necessário, sempre procurando SALVAR VIDAS, que é a verdadeira atribuição da medicina. Se alguém me provar o contrário com o devido respaldo da ciência, EU mudo de opinião”.
Aos católicos: frente à profusão de matérias caluniosas, tendenciosas, destilando ódio, preconceito e intolerância contra a Igreja Católica, fiquemos firmes e fieis aos sucessores dos apóstolos! Procurem ver a argumentação do lado católico, neste momento marginalizado e relegado à obscuridade pelos grandes órgãos de imprensa. Lembrem-se da perseguição movida contra a Igreja Católica, o clero católico e o cristianismo pelos meios de comunicação social. Lembrem-se que a postura dos jornalistas, em 99% dos casos, é a de se portarem contra a Igreja, tendo como objetivo último minar a sua autoridade moral e desacreditar os membros de sua hierarquia.
É exatamente isso que está acontecendo agora: a postura da Igreja, na pessoa do arcebispo D. José Cardoso Sobrinho, foi em primeiro lugar, como é permitido por lei, demover a mãe da menininha da idéia de fazer o aborto; em segundo lugar, novamente usando da liberdade de expressão, sem em nenhum momento ir contra a lei civil, comunicar publicamente a excomunhão dos envolvidos no aborto - como prevê o Código de Direito Canônico. A pena da excomunhão é única e exclusivamente eclesiástica, sem nenhum efeito prático para a lei civil: diz respeito apenas aos católicos, que têm o dever de seguirem a doutrina católica.
Enviem esse texto a amigos, conhecidos e colegas católicos; façamos nossa parte em defesa da fé católica e dos bispos escravos do evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
*****
Estimados professores Rivaldo e Olimpio e reitor Carlos Calado.
Sou estudante do 10 período da FCM - UPE, e estou escrevendo este e-mail para prestar a minha solidariedade ao Arcebispo de Olinda e Recife, D. José Cardoso Sobrinho. Em primeiro lugar, Dom José não excomungou ninguém, segundo a imprensa, que é maldosa e tendenciosa, informou. Como, boa parte de vocês declaram ser católicos, apesar de não entender a doutrina, vou explicar algumas coisas.
De acordo com o código de direito canônico, existem 7 ocasiões que levam um católico a ser excomungado latae sententiae:
1 - Profanação do santíssimo sacramento2 - Agressão física à pessoa do Papa3 - Revelação por parte do sacerdote de segredos de confissão4 - Absolvição por um sacerdote do cúmplice do pecado da carne5 - Ordenação sacerdotal de Bispos por outros bispos sem autorização do Papa6 - Apostasia e Cisma por parte de um católico bem informado.7 - ABORTO
Logo, com isso, chegaremos à conclusão que o Bispo não excomungou ninguém, uma vez que todos os que participaram do procedimento já foram excomungados AUTOMATICAMENTE. Excomunhão Latae sententiae significa isso: EXCOMUNHÃO AUTOMÁTICA NO MOMENTO DO ATO. E o Arcebispo nada mais fez do que lembrar o que está previsto pela lei canônica, que é uma lei promulgada pelo Papa, e consequentemente de Deus, uma vez que o Papa quando se pronuncia em questão de fé e de MORAL, se pronuncia in persona christi. Cristo deu as chaves dos céus para o Papa, para que o mesmo tivesse esse poder de ligar e desligar de forma infalível. Logo, a condição para ser católico é acreditar nisso. Quem não acredita nessa questão de fé, não é católico. NINGUÉM É OBRIGADO A SER CATÓLICO.
A outra atitude de Dom José foi procurar a família da menina, e tentar intervir no processo para que o procedimento não fosse feito. Em momento nenhum a integridade moral do senhor professor foi ferida, e nem sequer Dom José faltou com respeito a ninguém. Muito pelo contrário, o que eu só ouvi por parte das pessoas que convivo ao redor foram manifestações de ridicularização e ofensas ao nosso Arcebispo. As pessoas, a imprensa, a declaração universal dos direitos humanos defendem tanto a liberdade de expressão… Agora o Bispo é uma exceção, e deveria ser proibido de se expressar? Que hipocrisia é essa? Que ditadura do relativismo é essa?
Por acaso é atribuição da medicina decidir o que é moralmente correto ou errado? Que eu saiba, a função da medicina é a de salvar vidas, de amenizar o sofrimento. NUNCA MATAR, não importa os argumentos sentimentalóides que costumeiramente se propagam por aí. Decidir o que é moralmente correto ou errado é atribuição da filosofia. Isso está fora do campo da medicina, embora deva caminhar junto. Por sinal, todo sacerdote para ser ordenado precisa ter estudo de filosofia e teologia, coisa que nós médicos e estudantes da medicina não temos. Logo, é competência de Dom José intervir na questão moral sim. E a sua opinião não pode ser ridicularizada nem impedida por ninguém. É direito dele se expressar, desde que não falte ao respeito com ninguém.
Qual a atribuição da moral? Nada mais nada menos que interpretar a lei natural. A declaração universal dos direitos humanos nada mais é do que uma tentativa de interpretação da lei natural. E o que é a lei natural? É a lei que rege a inclinação natural de todos os seres vivos. Um exemplo disso é que todo ser humano é inclinado a fazer o bem. Todo ser humano sabe que é certo fazer o bem, e é errado fazer o mal. Está no coração de todo ser humano que é errado matar uma pessoa inocente. E aí poderemos citar vários exemplos. A lei natural está no coração de todos os homens. E a declaração universal dos direitos humanos nada mais é que uma tentativa de interpretação disso. Os 10 mandamentos nada mais são do que um resumo dessa lei natural. Uma vez que a lei natural é fato concreto, chegaremos à conclusão que o bem e o mal são absolutos. A relativização do certo e do errado significa dizer que qualquer crime ou absurdo pode ser uma atitude correta de acordo com o ponto de vista das pessoas. É a negação completa da lei natural e da existência de Deus. Logo, a mesma deve ser levada em consideração sempre. E Dom José interveio dentro desse contexto, que NÃO É UM CONTEXTO CIENTÍFICO, mas moral!
Sabendo que é intríncecamente mal matar um ser inocente, e que nunca podemos ver no mal uma solução, chegaremos ao assunto Aborto. Perceberam que o assunto fé não entrou aqui em nenhum momento? E realmente não é questão de fé. É questão de ética. Coisa que todo ser humano tem o direito de intervir e opinar. E quando discutimos o que é certo e errado, a razão, e somente a razão deve fazer parte do discussão. O que a gente vê frequentemente por meio da mídia e das pessoas em geral são argumentos sentimentalóides, que estrapolam os limites da razão, e que não medem as consequências das atitudes. Evitemos isso!
Menina de 9 anos de idade foi estuprada várias vezes pelo padrasto, e engravidou, pior ainda! Gravidez gemelar. Todos vocês sabem que uma menina de 9 anos pode engravidar e pode dar à luz, como já ocorreu em outras situações. Gravidez na infância e na adolescência é uma triste realidade do nosso mundo. Toda gravidez tem o seu risco. Não é a toa que se usa os termos “baixo risco” e “alto risco. O CISAM é especializado em alto risco. E a medicina, como falei antes, tem a atribuição de salvar a vida da mãe e a vida do filho. O bom tratamento da mãe é o melhor tratamento para a vida intra-uterina. Até que alguém me prove o contrário, a gravidez da menina era cientificamente viável. Todos nós sabemos que a medicina é imprevisível, e é assim como devemos encará-la. E, na minha opinião, a conduta correta deveria ser esperar a evolução do caso, acompanhar de forma contínua a gravidez, e induzir o parto se necessário, sempre procurando SALVAR VIDAS, que é a verdadeira atribuição da medicina. Se alguém me provar o contrário com o devido respaldo da ciência, EU mudo de opinião, e ainda explicarei pessoalmente a situação ao Arcebispo Dom José, que certamente também mudará de opinião e voltará atrás.
Se foi estupro, se foi acidente, se foi o alienígena, NADA justifica pela razão a destruição da vida intra-uterina. Consequências psicológicas… abortando ou não, a menina carregará pra sempre da mesma maneira. Não existe estudo científico de credibilidade que prove algum benefício ou malefício a esse respeito. Argumentos sentimentalóides não substituem a razão, mesmo estando previsto por lei a autorização do procedimento. Professores Rivaldo e Olímpio, respeito muito vocês, tenho uma simpatia especial pelo prof. Rivaldo, vejo em vocês professores comprometidos com a FCM - UPE, mas é FATO que vocês são defensores ferrenhos da legalização do aborto em todas as ocasiões, e que essa foi uma oportunidade de instigar a população e propagar o que vocês pensam. Eu sei disso.
Bem, caros professores, estou à disposição de vocês, espero não os ter ofendido com nenhuma palavra. Espero inclusive artigos científicos que contribuam para esclarecer o caso e para contribuir para minha formação acadêmica. Estou disposto também a realizar iniciação científica com vocês dentro da área dos riscos que envolvem a gravidez na infância e adolescência, caso vocês se interessem.
Um Abraço,
Artur Costa.
sexta-feira, 13 de março de 2009
O Senhor é o meu socorro!
Arquivado em: Avivamento, Espiritualidade, Grupo Vence Brasil, Juventude, Missa do Clube do Ouvinte — Padre Roger Luis at 8:58 pm on quarta-feira, março 4, 2009
Estamos caminhando a passos largos na nossa campanha de oração nas Missas do Clube da Evangelização todas as quartas-feiras, e o quanto Deus tem feito. Oramos pelas vitórias de Deus na nossa vida, na nossa família, no nosso trabalho, e em todas as nossas necessidades.
Já recebi muitos testemunhos dessa campanha e o quanto o Senhor tem feito em favor do seu povo, da sua amada Igreja, e na vida daqueles que tem coragem de se aproximar dEle com fé, com esperança e esperar o tempo certo.
A proposta desta campanha é o jejum e a palavra. Jejuamos todas as quartas e somos direcionados pela Palavra de Deus durante a semana. A palavra que o Senhor nos deu para esta semana é o Salmo 120 (121).
“Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra”. (v.1-2).
Talvez esse seja o nosso questionamento diante das situações que vivemos, diante das aflições, das enfermidades, dos problemas familiares, das dívidas, e de tanta coisa complicada que nos deparamos no dia-a-dia: “de onde me virá o socorro?”
Caminhamos muitas vezes em escuridão, sem saber o que acontecerá, se as situações realmente têm solução, e em certos momentos nos sentindo até mesmo sozinhos na batalha. “De onde me virá o socorro?”
Você que luta contra o câncer, que está fazendo quimioterapia, radioterapia, talvez já tenha sido desenganado pelos médicos; você que sofre de qualquer outra doença, e esteja enfrentando uma grande batalha; você que está endividado; você que rompeu um relacionamento; você que está em crise no seu casamento; você que descobriu que o seu filho ou sua filha está nas drogas, na prostituição, no homossexualismo; você que acabou de ficar desempregado; que perdeu um ente querido; talvez como o Salmista você se pergunte: “De onde me virá o socorro?”
O próprio Salmista se dá a resposta, e agora te dá a resposta, nos dá a resposta para esse questionamento que fizermos: “O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra”.
Talvez a situação seja tão grave que é de socorro mesmo que estamos precisando. Quando acontece um acidente, quando alguém tem um ataque e se sente mal, ligamos para um número que é o número do socorro, e o mesmo vem urgente, vem rápido. Quantas vezes estamos no trânsito e vem a ambulância do SAMU com a sirene ligada e temos que abrir espaço no trânsito para ela passar, pois está indo prestar um socorro, e tem que ser rápido, não pode perder tempo, são vidas que precisam ser salvas.
Confiamos no socorro do SAMU, mas especialmente no dia de hoje, eu e você, precisamos confiar no socorro de Deus. O Senhor é mais rápido que a ambulância do SAMU, Ele sempre sabe o caminho certo para chegar até nós, e olha, talvez essa doença ou essa situação difícil que vevemos, foi o caminho que Ele encontrou para chegar até nós, Ele se aproveita de tudo para nos salvar. Nosso Senhor Jesus Cristo é o Médico dos médicos, Ele é o Deus do impossível. Neste momento o passo a ser dado é de ligarmos para o nosso socorro.
Você tem o celular de Deus, o número do telefone do céu para pedir o socorro? Caso você não tenha eu posso te dar, pegue logo sua caneta e papel para anotar: O TELEFONE DE DEUS É A ORAÇÃO!!!
Precisamos buscar a Deus, e orar sem cessar, orar acreditando no nosso socorro, orar com fervor, não desanimar. Talvez até pensemos que o socorro está demorando, que já ligamos para Deus através do número que nos foi dado, a oração, mas não devemos nos agitar e nem nos preocupar – Deus sabe a hora certa, Deus sabe o momento exato para agir – Ele não quer perder ninguém, o maior interesse do Senhor é a nossa salvação. Insista, e saiba de uma coisa: DEUS NÃO DEMORA, ELE CAPRICHA!
Vamos continuar solicitando o socorro de Deus, vamos continuar esperando que Ele faça o impossível, vamos continuar confiando no resgate de Deus, pois “o nosso socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra”. Se insistirmos em orar e acreditar, veremos com nossos próprios olhos o socorro de Deus, e principalmente a manifestação da sua glória na nossa vida. Se Ele criou o céu e a terra, aquilo que vivemos é muito mais simples. Jamais podemos confiar num poder menor que o dEle. Tenhamos fé, mesmo que Ele seja o Deus Todo-Poderoso, Ele cuida de nós, e nos dará a vitória.
Conte sempre comigo e com minhas orações!
Estamos unidos!Deus abençoe!
Seu irmão,
Pe.Roger Luis
Canção Nova
Estamos caminhando a passos largos na nossa campanha de oração nas Missas do Clube da Evangelização todas as quartas-feiras, e o quanto Deus tem feito. Oramos pelas vitórias de Deus na nossa vida, na nossa família, no nosso trabalho, e em todas as nossas necessidades.
Já recebi muitos testemunhos dessa campanha e o quanto o Senhor tem feito em favor do seu povo, da sua amada Igreja, e na vida daqueles que tem coragem de se aproximar dEle com fé, com esperança e esperar o tempo certo.
A proposta desta campanha é o jejum e a palavra. Jejuamos todas as quartas e somos direcionados pela Palavra de Deus durante a semana. A palavra que o Senhor nos deu para esta semana é o Salmo 120 (121).
“Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra”. (v.1-2).
Talvez esse seja o nosso questionamento diante das situações que vivemos, diante das aflições, das enfermidades, dos problemas familiares, das dívidas, e de tanta coisa complicada que nos deparamos no dia-a-dia: “de onde me virá o socorro?”
Caminhamos muitas vezes em escuridão, sem saber o que acontecerá, se as situações realmente têm solução, e em certos momentos nos sentindo até mesmo sozinhos na batalha. “De onde me virá o socorro?”
Você que luta contra o câncer, que está fazendo quimioterapia, radioterapia, talvez já tenha sido desenganado pelos médicos; você que sofre de qualquer outra doença, e esteja enfrentando uma grande batalha; você que está endividado; você que rompeu um relacionamento; você que está em crise no seu casamento; você que descobriu que o seu filho ou sua filha está nas drogas, na prostituição, no homossexualismo; você que acabou de ficar desempregado; que perdeu um ente querido; talvez como o Salmista você se pergunte: “De onde me virá o socorro?”
O próprio Salmista se dá a resposta, e agora te dá a resposta, nos dá a resposta para esse questionamento que fizermos: “O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra”.
Talvez a situação seja tão grave que é de socorro mesmo que estamos precisando. Quando acontece um acidente, quando alguém tem um ataque e se sente mal, ligamos para um número que é o número do socorro, e o mesmo vem urgente, vem rápido. Quantas vezes estamos no trânsito e vem a ambulância do SAMU com a sirene ligada e temos que abrir espaço no trânsito para ela passar, pois está indo prestar um socorro, e tem que ser rápido, não pode perder tempo, são vidas que precisam ser salvas.
Confiamos no socorro do SAMU, mas especialmente no dia de hoje, eu e você, precisamos confiar no socorro de Deus. O Senhor é mais rápido que a ambulância do SAMU, Ele sempre sabe o caminho certo para chegar até nós, e olha, talvez essa doença ou essa situação difícil que vevemos, foi o caminho que Ele encontrou para chegar até nós, Ele se aproveita de tudo para nos salvar. Nosso Senhor Jesus Cristo é o Médico dos médicos, Ele é o Deus do impossível. Neste momento o passo a ser dado é de ligarmos para o nosso socorro.
Você tem o celular de Deus, o número do telefone do céu para pedir o socorro? Caso você não tenha eu posso te dar, pegue logo sua caneta e papel para anotar: O TELEFONE DE DEUS É A ORAÇÃO!!!
Precisamos buscar a Deus, e orar sem cessar, orar acreditando no nosso socorro, orar com fervor, não desanimar. Talvez até pensemos que o socorro está demorando, que já ligamos para Deus através do número que nos foi dado, a oração, mas não devemos nos agitar e nem nos preocupar – Deus sabe a hora certa, Deus sabe o momento exato para agir – Ele não quer perder ninguém, o maior interesse do Senhor é a nossa salvação. Insista, e saiba de uma coisa: DEUS NÃO DEMORA, ELE CAPRICHA!
Vamos continuar solicitando o socorro de Deus, vamos continuar esperando que Ele faça o impossível, vamos continuar confiando no resgate de Deus, pois “o nosso socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra”. Se insistirmos em orar e acreditar, veremos com nossos próprios olhos o socorro de Deus, e principalmente a manifestação da sua glória na nossa vida. Se Ele criou o céu e a terra, aquilo que vivemos é muito mais simples. Jamais podemos confiar num poder menor que o dEle. Tenhamos fé, mesmo que Ele seja o Deus Todo-Poderoso, Ele cuida de nós, e nos dará a vitória.
Conte sempre comigo e com minhas orações!
Estamos unidos!Deus abençoe!
Seu irmão,
Pe.Roger Luis
Canção Nova
quinta-feira, 5 de março de 2009
Publicada ontem a Mensagem para a Jornada Mundial da Juventude deste ano
Por Inma Álvarez
CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 4 de março de 2009 (ZENIT.org).-
Bento XVI convida os jovens cristãos a «dar esperança» a seus coetâneos hoje, precisamente em um momento de crise de esperança, na Mensagem para a Jornada Mundial da Juventude deste ano, que será celebrada no âmbito diocesano no próximo domingo de Ramos e que a Santa Sé divulgou hoje.
«A crise de esperança afeta mais facilmente as novas gerações que, em contextos sócio-culturais carentes de certezas, de valores e pontos de referência sólidos, têm de enfrentar dificuldades que parecem superiores às suas forças», afirma o Papa.
Os jovens de hoje estão, em muitos casos, «feridos pela vida, condicionados por uma imaturidade pessoal que é frequentemente consequência de um vazio familiar, de opções educativas permissivas e libertárias, e de experiências negativas e traumáticas».
«Para muitos, a única saída possível é uma fuga alienante para comportamentos perigosos e violentos, para a dependência de drogas e de álcool, e para tantas outras formas de mal-estar juvenil.»
Contudo, «inclusive naqueles que se encontram em situações penosas por ter seguido os conselhos de ‘maus mestres’, não se apaga o desejo do verdadeiro amor e da autêntica felicidade», afirma o Papa aos jovens, assinalando-lhes a urgência «de uma nova evangelização, que ajude as novas gerações a descobrirem o autêntico rosto de Deus».
O Papa recorda em sua mensagem o que disse aos jovens em Sydney durante a missa conclusiva, exortando-os a deixar-se «modelar por Ele para ser mensageiros do amor divino, capazes de construir um futuro de esperança para toda a humanidade».
«Verdadeiramente, a questão da esperança está no centro de nossa vida de seres humanos e da nossa missão de cristãos, sobretudo na época atual», sublinha.
A esperança que os jovens devem transmitir deve ser «firme e crível»; «a experiência demonstra que as qualidades pessoais e os bens materiais não são suficientes para garantir essa esperança que o ânimo humano busca constantemente».
Neste sentido, destaca que «uma das principais consequências do esquecimento de Deus é a desorientação que caracteriza nossas sociedades, que se manifesta na solidão e na violência, na insatisfação e na perda de confiança, chegando inclusive ao desespero».
São Paulo, modelo para os jovens
Aproveitando que esta JMJ acontecerá no contexto do Ano Paulino, o Papa propõe São Paulo como modelo de «testemunha da esperança», em meio às crises e dificuldades que teve de atravessar.
Quando encontrou Cristo no caminho de Damasco, explica, «Paulo era um jovem como vocês, de cerca de 25 anos, observante da lei de Moisés e decidido a combater com todas suas forças, inclusive com o homicídio, os que ele considerava como inimigos de Deus».
Para Paulo, «a esperança não é só um ideal ou um sentimento, mas uma pessoa viva: Jesus Cristo, o Filho de Deus – acrescenta o Papa. Jesus, do mesmo modo que um dia encontrou o jovem Paulo, quer encontrar-se com cada um de vós, queridos jovens».
Este encontro com Cristo acontece sobretudo «na oração», sublinha, convidando os jovens a «dar espaço à oração», e não só a pessoal, mas especialmente em comunidade: «há muitas formas para familiarizar-se com Ele; há experiências, grupos e movimentos, encontros e itinerários para aprender a rezar e, desta forma, crescer na experiência de fé. Participai da liturgia em vossas paróquias e alimentai-vos abundantemente da Palavra de Deus e da participação ativa nos sacramentos», acrescenta.
Outra exortação do Papa é a da evangelização: «A Igreja conta convosco para esta missão exigente. Que as dificuldades e as provas que encontrais não vos façam retroceder. Sede pacientes e perseverantes, vencendo a natural tendência dos jovens à pressa, a querer obter tudo e de imediato».
Por último, pede a intercessão de Nossa Senhora, Estrela do Mar, citando uma conhecida frase de São Bernardo: «Oh! tu, quem quer que sejas, que te vês mais flutuar à mercê das ondas neste mundo em tempestade do que andar sobre a terra; não tires os olhos do fulgor dessa estrela, se não queres ser submergido pelas tempestades. Se se levantarem os ventos das tentações, se topares nos escolhos das tribulações, olha para a estrela, invoca Maria!»
E conclui: «Se a segues, não te podes perder; se a invocas, não podes desesperar; se pensas nela, não te podes enganar».
Fonte: Zenit.org
Por Inma Álvarez
CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 4 de março de 2009 (ZENIT.org).-
Bento XVI convida os jovens cristãos a «dar esperança» a seus coetâneos hoje, precisamente em um momento de crise de esperança, na Mensagem para a Jornada Mundial da Juventude deste ano, que será celebrada no âmbito diocesano no próximo domingo de Ramos e que a Santa Sé divulgou hoje.
«A crise de esperança afeta mais facilmente as novas gerações que, em contextos sócio-culturais carentes de certezas, de valores e pontos de referência sólidos, têm de enfrentar dificuldades que parecem superiores às suas forças», afirma o Papa.
Os jovens de hoje estão, em muitos casos, «feridos pela vida, condicionados por uma imaturidade pessoal que é frequentemente consequência de um vazio familiar, de opções educativas permissivas e libertárias, e de experiências negativas e traumáticas».
«Para muitos, a única saída possível é uma fuga alienante para comportamentos perigosos e violentos, para a dependência de drogas e de álcool, e para tantas outras formas de mal-estar juvenil.»
Contudo, «inclusive naqueles que se encontram em situações penosas por ter seguido os conselhos de ‘maus mestres’, não se apaga o desejo do verdadeiro amor e da autêntica felicidade», afirma o Papa aos jovens, assinalando-lhes a urgência «de uma nova evangelização, que ajude as novas gerações a descobrirem o autêntico rosto de Deus».
O Papa recorda em sua mensagem o que disse aos jovens em Sydney durante a missa conclusiva, exortando-os a deixar-se «modelar por Ele para ser mensageiros do amor divino, capazes de construir um futuro de esperança para toda a humanidade».
«Verdadeiramente, a questão da esperança está no centro de nossa vida de seres humanos e da nossa missão de cristãos, sobretudo na época atual», sublinha.
A esperança que os jovens devem transmitir deve ser «firme e crível»; «a experiência demonstra que as qualidades pessoais e os bens materiais não são suficientes para garantir essa esperança que o ânimo humano busca constantemente».
Neste sentido, destaca que «uma das principais consequências do esquecimento de Deus é a desorientação que caracteriza nossas sociedades, que se manifesta na solidão e na violência, na insatisfação e na perda de confiança, chegando inclusive ao desespero».
São Paulo, modelo para os jovens
Aproveitando que esta JMJ acontecerá no contexto do Ano Paulino, o Papa propõe São Paulo como modelo de «testemunha da esperança», em meio às crises e dificuldades que teve de atravessar.
Quando encontrou Cristo no caminho de Damasco, explica, «Paulo era um jovem como vocês, de cerca de 25 anos, observante da lei de Moisés e decidido a combater com todas suas forças, inclusive com o homicídio, os que ele considerava como inimigos de Deus».
Para Paulo, «a esperança não é só um ideal ou um sentimento, mas uma pessoa viva: Jesus Cristo, o Filho de Deus – acrescenta o Papa. Jesus, do mesmo modo que um dia encontrou o jovem Paulo, quer encontrar-se com cada um de vós, queridos jovens».
Este encontro com Cristo acontece sobretudo «na oração», sublinha, convidando os jovens a «dar espaço à oração», e não só a pessoal, mas especialmente em comunidade: «há muitas formas para familiarizar-se com Ele; há experiências, grupos e movimentos, encontros e itinerários para aprender a rezar e, desta forma, crescer na experiência de fé. Participai da liturgia em vossas paróquias e alimentai-vos abundantemente da Palavra de Deus e da participação ativa nos sacramentos», acrescenta.
Outra exortação do Papa é a da evangelização: «A Igreja conta convosco para esta missão exigente. Que as dificuldades e as provas que encontrais não vos façam retroceder. Sede pacientes e perseverantes, vencendo a natural tendência dos jovens à pressa, a querer obter tudo e de imediato».
Por último, pede a intercessão de Nossa Senhora, Estrela do Mar, citando uma conhecida frase de São Bernardo: «Oh! tu, quem quer que sejas, que te vês mais flutuar à mercê das ondas neste mundo em tempestade do que andar sobre a terra; não tires os olhos do fulgor dessa estrela, se não queres ser submergido pelas tempestades. Se se levantarem os ventos das tentações, se topares nos escolhos das tribulações, olha para a estrela, invoca Maria!»
E conclui: «Se a segues, não te podes perder; se a invocas, não podes desesperar; se pensas nela, não te podes enganar».
Fonte: Zenit.org
domingo, 1 de março de 2009
Rebanhão em Cachoeira do Sul
Alguns jovens de nossa diocese também tiveram a graça de participar do Rebanhão na cidade de Cachoeira do Sul.
Dentre muitas palavras o coordenador da Diocese de Cachoeira do Sul, Dilon, nos falava do amor de Deus por nós. Que Deus nos fez imagem e semelhança Dele. Que quando nos criou não disse que era bom, disse que era muito bom.
Deus nos desejou... Somos obra de Deus...
Não podemos ter o sentimento de que Deus poderia ter nos feito melhor... Olhar de mortos...Somos o melhor... Nossa beleza interior é única, essa beleza que é relevante.
Esse sentimento que o mundo nos coloca de que poderiamos ser melhores, não é de Deus. Não podemos viver como derrotados, mas como vitoriosos. Precisamos colocar metas em nossas vidas, precisamos ter sonhos...
Preciso valorizar o que tem em mim, o sopro da vida que Deus nos deu. Deus não nos quer mendigando o Seu amor, porque nos ama de tal forma que nos deu Sua vida.
Jovem!!!!Deixe-se amar por Deus que verás as maravilhas que Deus pode fazer em sua vida.
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Eucaristia, o 'pão dos fortes'
As primeiras comunidades eram sustentadas pela Eucaristia, por isso eram cristãos cheios de força e de coragem. Com fé e devoção participavam da Celebração Eucarística sabendo que ali iriam receber o Senhor. Nesses últimos tempos, o Senhor quer redespertar a nossa fé, porque precisamos, mais do que nunca, da Eucaristia. Vivemos num mundo pagão, como naquela época, rodeados de uma moral totalmente pagã, longe de Deus. Para nos manter como cristãos cheios de fé que vivem o Evangelho e que marcham contra a correnteza, precisamos do Santíssimo Sacramento. Ser cristão hoje é ser mártir, mesmo que não derramemos o sangue nem morramos por Jesus. Neste mundo totalmente contrário à Palavra de Deus, estamos revivendo a fé dos mártires: a fortaleza dos primeiros cristãos. É por isso que o Senhor quer nos fortalecer com o “pão dos fortes”, com o pão dos mártires, o pão dos primeiros cristãos: a Eucaristia. Reafirme agora a sua fé: Senhor, perdão por todos os meus pecados, e pelos pecados de toda a humanidade. Dá-nos a graça da conversão e mudança de vida. Dá-nos o Teu Santo Espírito, para que a nossa vida seja transformada. Coloca em nós o arrependimento dos nossos pecados. Dá-nos a contrição perfeita. Sou pecador, mas digo: “meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-vos. Peço-vos perdão para todos os que não creem, não adoram, não esperam e não vos amam”. Obrigado porque estás presente na Eucaristia, e dali levantas a Tua súplica ao Pai, por nós. Obrigado, porque colocas em nosso coração amor ardente pela Tua presença real no Santíssimo Sacramento. Amém.
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
Papa aponta São Paulo como referência para viver a Quaresma
Nesta Quarta-feira de Cinzas, iniciou a Quaresma, período forte de preparação para a celebração da Paixão, Morte e Ressurreição do Salvador. É também um tempo em que a Igreja nos convida, de modo particular, às práticas penitenciais da oração, jejum e esmola.No Vaticano, não houve a tradicional audiência geral. O Papa Bento XVI se deslocou ao bairro romano do Aventino, onde nas Basílicas de Santo Anselmo e de Santa Sabina, presidiu a procissão, a Santa Missa e a bênção e imposição da Cinzas.Foi no Apóstolo dos Gentios, São Paulo, que Bento XVI se inspirou para a homilia da celebração das Cinzas, partindo do texto da segunda Carta aos Coríntios, proclamada como leitura da Missa: “Suplicamo-vos em nome de Cristo: deixai-vos reconciliar com Deus”."Este convite do Apóstolo – observou o Papa – soa como mais um estímulo a tomar a sério o apelo quaresmal à conversão. Paulo experimentou de maneira extraordinária a potência da graça de Deus, a graça do mistério pascal, de que vive a Quaresma"."Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, o primeiro dos quais sou eu" – escreveu Paulo na Carta a Timóteo. E logo acrescenta: "Precisamente por isto é que obtive misericórdia, porque Cristo quis demonstrar a mim a sua magnanimidade, para que eu fosse exemplo para aqueles que haveriam de acreditar n’Ele para terem a vida eterna"."O Apóstolo está, portanto, consciente de ter sido escolhido como exemplo – sublinhou o Santo Padre – e esta exemplaridade diz respeito à sua conversão, à transformação da sua vida, graças ao amor misericordioso de Deus”. Por outro lado, "São Paulo reconhece que nele tudo é obra da graça de Deus, mas não esquece que deveria aderir livremente ao dom da vida nova recebida no Batismo”. No capítulo sexto da Carta aos Romanos, proclamado na Vigília Pascal, exorta: "Não ofereçais ao pecado os vossos membros, mas oferecei-vos a vós mesmos, a Deus, como seres vivos"."Nestas palavras está contido o programa da Quaresma segundo a sua intrínseca perspectiva batismal. Por um lado, afirma-se a vitória de Cristo sobre o pecado, ocorrida de uma vez para sempre com a sua morte e ressurreição. Por outro lado, somos exortados a não oferecer ao pecado os nossos membros, isto é, a não conceder espaço (por assim dizer) para o pecado se vingar. A vitória de Cristo aguarda que o discípulo a faça sua".É o que acontece, antes de mais nada, com o Batismo – explicou ainda o Papa. Mas o batizado, para que Cristo possa reinar plenamente em si, deve seguir fielmente os seus ensinamentos, e não se deve descuidar, para não permitir ao adversário recuperar de algum modo o terreno". Mas como levar à realização a vocação batismal, como ser vitorioso na luta entre a carne e o espírito? – interrogou-se o Pontífice, que logo recordou os três "meios" que o Evangelho do dia aponta: a oração, a esmola e o jejum. Também sobre cada um deles, Paulo pode servir de guia. No caso da oração, ele exorta a "perseverar", a "rezar ininterruptamente". Quanto à esmola, são importantes as páginas dedicadas à grande coleta a favor dos irmãos pobres e a sua indicação de que é a caridade o cume da vida do crente, o "vínculo da perfeição". Quanto ao jejum, embora dele não fale expressamente, é de notar que ele exorta muitas vezes à sobriedade, como característica de quem está chamado a viver vigilante, aguardando o Senhor que vem. A concluir, Bento XVI recordou ainda que, "para viver esta nova existência em Deus, é indispensável nutrir-se da Palavra de Deus"."Também nisto, o apóstolo é uma testemunha: suas cartas são a prova eloquente do fato que ele vivia da Palavra de Deus: pensamento, ação, oração, teologia, pregação, exortação, tudo nele era fruto da Palavra, recebida desde a juventude na fé judaica, e plenamente desvelada aos seus olhos pelo encontro com Cristo morto e ressuscitado, pregada no resto da vida na sua corrida missionária. Foi-lhe revelado que, em Jesus Cristo, Deus pronunciou a sua Palavra definitiva, Palavra de salvação que coincide com o mistério da Cruz".
Fonte: Radio Vaticano
Fonte: Radio Vaticano
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Jovem - Quaresma, um tempo para refletir em família
Um tempo de renovação
Vamos viver um tempo profundo na espiritualidade familiar? Que cada membro de sua família viva intensamente este grande retiro espiritual que o tempo quaresmal nos oferece. Recordando o povo de Deus outrora no deserto, peregrinando por 40 anos... Lembrando-nos dos 40 dias de jejum de Jesus...Mais uma vez vamos viver este tempo de conversão! O número quarenta é símbolo de uma geração, ou seja, evoca a história de cada um de nós, também nossa história de família. Quem durante a vida não experimenta situações de deserto? Quem não vive momentos de profunda solidão e sofrimento? Tudo isso faz parte de nossa peregrinação por aqui. Nesse tempo queremos nos aprofundar em nossa espiritualidade cristã e familiar. Queremos colocar em Cristo nossas dores, nossas chagas, nossos sofrimentos, nossas desilusões. Ele saberá o que fazer com tudo, aliás, já assumiu para si, de antemão, todas essas situações. Desejamos viver esse tempo como resgate de esperança e, tomados pelas mãos do Senhor, queremos atravessar o "deserto", certos de que que uma terra nova acharemos, um novo momento celebraremos, o novo se dará. Num mundo cercado por violência e injustiças, no qual a insegurança passa a fazer parte da vida de todos, como nos recorda a Campanha da Fraternidade 2009, vamos tomar para nós os ideais de paz e justiça de nosso Mestre. Seguros em Suas mãos experimentaremos vida nova. Como pais e filhos, como marido e mulher, como irmãos, vamos deixar a Liturgia da Igreja iluminar nossa vida. Que em cada domingo da Quaresma consigamos dar os passos desejados. Vivenciaremos um encontro com Aquele que nos serve pelos Seus anjos (cf. Mc 1, 13 - primeiro domingo); contemplaremos o Senhor que se transfigura em luz e ilumina a caminhada (cf. Mc 9,2-3- segundo domingo); cresceremos no zelo pelo que é do Senhor, a começar por nossa história pessoal (cf. Jo 2,17 - terceiro domingo); olharemos para Aquele que tem o poder de nos curar definitivamente e amaremos não as trevas, mas sim a Luz (cf. Jo 3, 19 - quarto domingo). E com os discípulos de outrora exclamaremos: queremos ver Jesus! (cf. Jo 12, 21 - último domingo da Quaresma). Que travessia abençoada será esta! Aproveitemos esse tempo de reconciliação. Na celebração da Páscoa, findando a travessia do deserto, chegaremos à margem onde está o Ressuscitado; e como dizia o saudoso D.Helder Câmara: faremos a experiência da "madrugada da Ressurreição, momento lindo de se viver!" Chegaremos ao nosso porto seguro e proclamaremos a quantos queiram nos ouvir: vale a pena atravessar o deserto, pois sabemos em quem colocamos nossas esperanças! E, se por ventura, encontrarmos alguém às margens do caminho, às vezes dentro de casa mesmo, faremos nossa parte. Somos um convite vivo de Deus para que todos experimentem Vida Nova! Um santo tempo quaresmal para você e sua casa!
Pe. Rinaldo Roberto de RezendePároco da Catedral São Dimas - S. José Campos-SP
Vamos viver um tempo profundo na espiritualidade familiar? Que cada membro de sua família viva intensamente este grande retiro espiritual que o tempo quaresmal nos oferece. Recordando o povo de Deus outrora no deserto, peregrinando por 40 anos... Lembrando-nos dos 40 dias de jejum de Jesus...Mais uma vez vamos viver este tempo de conversão! O número quarenta é símbolo de uma geração, ou seja, evoca a história de cada um de nós, também nossa história de família. Quem durante a vida não experimenta situações de deserto? Quem não vive momentos de profunda solidão e sofrimento? Tudo isso faz parte de nossa peregrinação por aqui. Nesse tempo queremos nos aprofundar em nossa espiritualidade cristã e familiar. Queremos colocar em Cristo nossas dores, nossas chagas, nossos sofrimentos, nossas desilusões. Ele saberá o que fazer com tudo, aliás, já assumiu para si, de antemão, todas essas situações. Desejamos viver esse tempo como resgate de esperança e, tomados pelas mãos do Senhor, queremos atravessar o "deserto", certos de que que uma terra nova acharemos, um novo momento celebraremos, o novo se dará. Num mundo cercado por violência e injustiças, no qual a insegurança passa a fazer parte da vida de todos, como nos recorda a Campanha da Fraternidade 2009, vamos tomar para nós os ideais de paz e justiça de nosso Mestre. Seguros em Suas mãos experimentaremos vida nova. Como pais e filhos, como marido e mulher, como irmãos, vamos deixar a Liturgia da Igreja iluminar nossa vida. Que em cada domingo da Quaresma consigamos dar os passos desejados. Vivenciaremos um encontro com Aquele que nos serve pelos Seus anjos (cf. Mc 1, 13 - primeiro domingo); contemplaremos o Senhor que se transfigura em luz e ilumina a caminhada (cf. Mc 9,2-3- segundo domingo); cresceremos no zelo pelo que é do Senhor, a começar por nossa história pessoal (cf. Jo 2,17 - terceiro domingo); olharemos para Aquele que tem o poder de nos curar definitivamente e amaremos não as trevas, mas sim a Luz (cf. Jo 3, 19 - quarto domingo). E com os discípulos de outrora exclamaremos: queremos ver Jesus! (cf. Jo 12, 21 - último domingo da Quaresma). Que travessia abençoada será esta! Aproveitemos esse tempo de reconciliação. Na celebração da Páscoa, findando a travessia do deserto, chegaremos à margem onde está o Ressuscitado; e como dizia o saudoso D.Helder Câmara: faremos a experiência da "madrugada da Ressurreição, momento lindo de se viver!" Chegaremos ao nosso porto seguro e proclamaremos a quantos queiram nos ouvir: vale a pena atravessar o deserto, pois sabemos em quem colocamos nossas esperanças! E, se por ventura, encontrarmos alguém às margens do caminho, às vezes dentro de casa mesmo, faremos nossa parte. Somos um convite vivo de Deus para que todos experimentem Vida Nova! Um santo tempo quaresmal para você e sua casa!
Pe. Rinaldo Roberto de RezendePároco da Catedral São Dimas - S. José Campos-SP
Abra-se ao dom de cura interior
O dom da fé é o que leva em suas engrenagens o dom da cura e o dom dos milagres. Além da cura física – coisa muito bela –, ela promove cura interior, a cura do coração, da alma, dos sentimentos. Nem imaginamos o quanto a vida nos fere! Por isso é lindo que haja a cura interior, além da física. O Senhor quer que nos abramos ao dom de orar pela cura interior das pessoas. Você pode pensar: “Mas como vou orar?”... Pedindo pela pessoa, rogando por ela. Quem se sente chamado ao ministério de cura do coração sabe de sua importância. Muita gente gostaria de progredir na vida espiritual e não consegue por causa dos traumas, dos bloqueios, das feridas e das marcas do próprio passado. A primeira vez que rezaram pela minha cura interior foi quando o Pe. Robert DeGrandis, SSJ, veio ao Brasil e reuniu apenas alguns líderes da Renovação. Enquanto ele ministrava aquele seminário de dons, um casal que ele trouxe consigo orava pela cura interior dos participantes. Oraram à noite pela cura do meu coração durante umas três horas. Como chorei! Coisas que eu não imaginava que me marcaram, me feriram, surgiram naquela ocasião. Só pararam de orar quando se sentiram cansados. No dia seguinte, rezaram mais de uma hora e meia por mim. Mas viram que faltava algo; depois, à tarde, voltaram a rezar junto com Pe. Robert, e então, terminaram, graças a Deus. Eu ainda receberia muitas outras orações.Eu não imagina precisar de tanta cura interior! Mas hoje não duvido que era desígnio do Senhor que eu fosse objeto daquela oração [de cura interior], para que Ele pudesse me usar depois como instrumento. E o melhor é que quando começamos a orar pela cura interior as palavras de ciência começam a vir, pois ambas estão ligadas.Abra-se a esse dom, disponha-se a orar pela cura interior de seus irmãos. Não espere, no começo, fazer grandes orações; apenas ore, e, se vierem as palavras, ore de acordo com elas. Tenha coragem: comece a rezar e verá quantas coisas o Senhor vai fazer por intermédio de você.
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
O "SIM" da Conversão
Converter-se é deixar de viver longe de Deus. Sair do estado de perdição, deixar o pecado. Não somente o ato mau em si, mas o estado que resulta dele, o estado da perda da salvação e o sentimento de inimizade contra Deus. O passar a viver e estar longe de Deus. Conversão consiste em voltar para o Senhor com todo o coração, retomar o caminho das suas veredas.
A conversão é um conceito complexo, que significa uma profunda mudança de coração sob o influxo da Palavra de Deus. Essa transformação interior exprime-se nas obras e, por conseguinte, na vida inteira do cristão. A conversão significa a vitória sobre o velho homem que está enraizado (a existência carnal) e o começo de uma vida nova (a vida no Espírito) criada e governada pelo Espírito de Deus. É um fato que na História da Salvação, após o pecado original, cada vez que Deus vai ao encontro do homem para com ele dialogar, o faz para provocar nele a conversão do coração.
Não basta renunciar somente a um ato mau, nem a um hábito pecaminoso. Precisa-se ir ao centro da existência: todo o coração e todo o procedimento devem ser mudados. O afastamento de Deus somente termina quando o próprio Senhor se achega pessoalmente do homem.
A conversão, como saída do estado de pecado, de ausência de Deus e de perda da salvação, está unida à aceitação incondicional da soberania divina. Reconhecendo que se praticou o mal, que se tem necessidade de Redenção e de uma transformação completa.
Quem realmente se converte, submete-se de boa vontade à lei divina. Renuncia à vida de ilegalidade. Converter-se é deixar de viver na injustiça. Quem se converte reconhece o quanto deve a Deus e esforça-se por Lhe dar a devida honra. Todo pecado cria um estado permanente de sonegação de justiça para com Deus. É uma inimizade habitual, uma injustiça. É uma recusa permanente de dar ao Senhor a glória que Lhe pertence e de prestar ao Pai a obediência e o amor filial. A conversão tira-nos desse mísero estado. Supõe uma renovação integral do coração.
Converter-se é deixar de viver na mentira. Quem se converte afasta-se da mentira. O pecado é mentira. Por isso, a conversão requer uma mudança total de mentalidade, um espírito novo, o Espírito da Verdade. A conversão é um 'sim' à verdade.
Conversão é a volta à casa do Pai e a entrada no Reino de Deus. Passagem das trevas do pecado para a luz da Graça. O caminho que Deus aponta conduz a uma conversão séria e autêntica do coração. Deus apela para a liberdade humana e que a íntima conversão desta liberdade é obra Sua.
A conversão se inicia no momento em que Deus se digna de derramar “o espírito de graça e de preces” (cf. Zac 12, 10). Porém, nossa conversão não se realizará sem o 'sim' de nossa liberdade.
A conversão culmina, – é próprio da essência dela –, em um novo nascimento, num renascimento do alto, de Deus. A volta à casa do Pai é a reintegração nos direitos de filho. Não é algo que se processa unicamente no exterior, mas é uma ação interior, uma modificação vital, um nascimento pelo Espírito. Para o homem, a conversão é, pois, infinitamente mais que o simples fato negativo de se livrar da escravidão do pecado, porque para Deus, o converter-se é infinitamente mais que perdoar pecados, é fazer o dom de uma vida nova. O homem torna-se filho de Deus.
O único modo efetivo de descobrir sempre mais a própria identidade é o árduo, mas consolador, caminho da conversão sincera e pessoal, com um humilde reconhecimento das próprias imperfeições e pecados; e a confiança na força da ressurreição de Cristo. Essa transformação interior exprime-se nas obras e, por conseguinte, na vida inteira do cristão.
fonte: http://blog.cancaonova.com/padrereinaldo/
A conversão é um conceito complexo, que significa uma profunda mudança de coração sob o influxo da Palavra de Deus. Essa transformação interior exprime-se nas obras e, por conseguinte, na vida inteira do cristão. A conversão significa a vitória sobre o velho homem que está enraizado (a existência carnal) e o começo de uma vida nova (a vida no Espírito) criada e governada pelo Espírito de Deus. É um fato que na História da Salvação, após o pecado original, cada vez que Deus vai ao encontro do homem para com ele dialogar, o faz para provocar nele a conversão do coração.
Não basta renunciar somente a um ato mau, nem a um hábito pecaminoso. Precisa-se ir ao centro da existência: todo o coração e todo o procedimento devem ser mudados. O afastamento de Deus somente termina quando o próprio Senhor se achega pessoalmente do homem.
A conversão, como saída do estado de pecado, de ausência de Deus e de perda da salvação, está unida à aceitação incondicional da soberania divina. Reconhecendo que se praticou o mal, que se tem necessidade de Redenção e de uma transformação completa.
Quem realmente se converte, submete-se de boa vontade à lei divina. Renuncia à vida de ilegalidade. Converter-se é deixar de viver na injustiça. Quem se converte reconhece o quanto deve a Deus e esforça-se por Lhe dar a devida honra. Todo pecado cria um estado permanente de sonegação de justiça para com Deus. É uma inimizade habitual, uma injustiça. É uma recusa permanente de dar ao Senhor a glória que Lhe pertence e de prestar ao Pai a obediência e o amor filial. A conversão tira-nos desse mísero estado. Supõe uma renovação integral do coração.
Converter-se é deixar de viver na mentira. Quem se converte afasta-se da mentira. O pecado é mentira. Por isso, a conversão requer uma mudança total de mentalidade, um espírito novo, o Espírito da Verdade. A conversão é um 'sim' à verdade.
Conversão é a volta à casa do Pai e a entrada no Reino de Deus. Passagem das trevas do pecado para a luz da Graça. O caminho que Deus aponta conduz a uma conversão séria e autêntica do coração. Deus apela para a liberdade humana e que a íntima conversão desta liberdade é obra Sua.
A conversão se inicia no momento em que Deus se digna de derramar “o espírito de graça e de preces” (cf. Zac 12, 10). Porém, nossa conversão não se realizará sem o 'sim' de nossa liberdade.
A conversão culmina, – é próprio da essência dela –, em um novo nascimento, num renascimento do alto, de Deus. A volta à casa do Pai é a reintegração nos direitos de filho. Não é algo que se processa unicamente no exterior, mas é uma ação interior, uma modificação vital, um nascimento pelo Espírito. Para o homem, a conversão é, pois, infinitamente mais que o simples fato negativo de se livrar da escravidão do pecado, porque para Deus, o converter-se é infinitamente mais que perdoar pecados, é fazer o dom de uma vida nova. O homem torna-se filho de Deus.
O único modo efetivo de descobrir sempre mais a própria identidade é o árduo, mas consolador, caminho da conversão sincera e pessoal, com um humilde reconhecimento das próprias imperfeições e pecados; e a confiança na força da ressurreição de Cristo. Essa transformação interior exprime-se nas obras e, por conseguinte, na vida inteira do cristão.
fonte: http://blog.cancaonova.com/padrereinaldo/
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Como passar o Carnaval? Para onde ir? Onde ficar? O que fazer?
Normalmente, dois grupos tomam caminhos bem opostos. O primeiro dá vazão à carne e cai na folia, aproveita para passear, assiste aos desfiles, come, bebe, diverte-se segundo os desejos próprios da carne. O outro grupo costuma tomar um rumo bem oposto: deixa tudo e retira-se para encontros e retiros espirituais. Participa de retiros abertos ou fechados, assiste ou ouve as pregações desses encontros pelo rádio ou pela TV. De sexta a Quarta-feira de Cinzas dedica-se a estar com o Senhor: ouvindo a Palavra, louvando-O e adorando-O. Para este [grupo], aplica-se e torna-se realidade esta Palavra de Neemias: “Não haja tristeza, porque a alegria do Senhor será a vossa força” (Ne 8,10).
Trata-se, porém, de uma festa e de uma alegria bem diferentes daquelas que o mundo oferece. Nos retiros espirituais não há preocupação com droga, camisinha ou contaminação com doenças. O único contágio que geralmente acontece com esse grupo é o da alegria. Uma alegria que só o Senhor Deus pode oferecer.
Há dois caminhos totalmente opostos. Mas, você pode escolher apenas um deles. Jesus lembrou: “Não podeis servir a dois senhores” (Mt 6, 24). Uma escolha que cada um de nós deverá fazer, sabendo que: “Os desejos da carne se opõem aos do Espírito, e estes aos da carne; pois são contrários uns aos outros. É por isso que não fazeis o que queríeis” (Gl 5,17).
Cada caminho leva a um destino e um final diferentes. Por isso, Jesus nos preveniu: “Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz à perdição e numerosos são os que por aí entram. Estreita, porém, é a porta e apertado o caminho da vida e raros são os que o encontram” (Mt 7,13-14).
E quanto a você? Qual dos dois caminhos escolherá?
Há outros alternativos, mas esses dois são os mais marcantes na maior festa popular do país. Cristo falou e nos alertou sobre as festas que o mundo oferece: um dia, elas seriam parecidas com o que já aconteceu na face da terra, nos tempos de Noé: “Como ocorreu nos dias de Noé, acontecerá do mesmo modo nos dias do Filho do Homem. Comiam e bebiam, casavam-se e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca. Veio o dilúvio e matou a todos” (Lc 17, 26 – 27).
É importante que estejamos bem atentos e procuremos fazer como Maria “que escolheu a melhor parte” (cf. Lc 10, 42): ficou aos pés de Jesus.
O efeito de cada uma das escolhas aparecerá claramente na Quarta-feira de Cinzas. Todos podem até estar cansados; mas, o estado de ânimo será bem diferente. Enquanto uns estarão curtindo a ressaca e o vazio; outros estarão com o coração exultante da alegria do Senhor.
Sejamos espertos: escolhamos a melhor parte, como Jesus mesmo afirmou: “Maria escolheu a boa parte, que lhe não será tirada” (Lc 10, 42). Bom retiro!
Padre Alir
Trata-se, porém, de uma festa e de uma alegria bem diferentes daquelas que o mundo oferece. Nos retiros espirituais não há preocupação com droga, camisinha ou contaminação com doenças. O único contágio que geralmente acontece com esse grupo é o da alegria. Uma alegria que só o Senhor Deus pode oferecer.
Há dois caminhos totalmente opostos. Mas, você pode escolher apenas um deles. Jesus lembrou: “Não podeis servir a dois senhores” (Mt 6, 24). Uma escolha que cada um de nós deverá fazer, sabendo que: “Os desejos da carne se opõem aos do Espírito, e estes aos da carne; pois são contrários uns aos outros. É por isso que não fazeis o que queríeis” (Gl 5,17).
Cada caminho leva a um destino e um final diferentes. Por isso, Jesus nos preveniu: “Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz à perdição e numerosos são os que por aí entram. Estreita, porém, é a porta e apertado o caminho da vida e raros são os que o encontram” (Mt 7,13-14).
E quanto a você? Qual dos dois caminhos escolherá?
Há outros alternativos, mas esses dois são os mais marcantes na maior festa popular do país. Cristo falou e nos alertou sobre as festas que o mundo oferece: um dia, elas seriam parecidas com o que já aconteceu na face da terra, nos tempos de Noé: “Como ocorreu nos dias de Noé, acontecerá do mesmo modo nos dias do Filho do Homem. Comiam e bebiam, casavam-se e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca. Veio o dilúvio e matou a todos” (Lc 17, 26 – 27).
É importante que estejamos bem atentos e procuremos fazer como Maria “que escolheu a melhor parte” (cf. Lc 10, 42): ficou aos pés de Jesus.
O efeito de cada uma das escolhas aparecerá claramente na Quarta-feira de Cinzas. Todos podem até estar cansados; mas, o estado de ânimo será bem diferente. Enquanto uns estarão curtindo a ressaca e o vazio; outros estarão com o coração exultante da alegria do Senhor.
Sejamos espertos: escolhamos a melhor parte, como Jesus mesmo afirmou: “Maria escolheu a boa parte, que lhe não será tirada” (Lc 10, 42). Bom retiro!
Padre Alir
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Tempo: Espelho de esperanças e ambiguidades
Tempo. Esse é um termo que muitas vezes se apresenta ambíguo para nossos sentidos e para nossa compreensão. Contudo, é um conceito carregado de significado e possibilidades. Principalmente em nossos dias, nos quais a vida se tornou correria e o “estresse”, companheira de jornada, essa palavra porta consigo sonhos, expectativas, esperanças e frustrações.
Há muitos que convivem com a frustração de não ter tempo para nada: Nem para os filhos que crescem; nem para os pais que passam; tampouco para a saúde, que constantemente costuma se retirar devido à ausência de cuidados.
Alguns cultivam a esperança, aguardando com expectativa a chegada de um tempo melhor; outros, por sua vez, sonham com o dia em que terão tempo para concretizar os projetos que os habitam.
Tempo: para alguns vilão; para outros possibilidade de ser mais... Realidade prenhe de significado e portadora de inúmeras contradições. Ele sempre é, sem ser... pois, existe no real da vida, mas nunca pode ser aprisionado. Ele é sempre movimento, é sempre presença na ausência.
Todavia o tempo se manifesta sempre como um presente que se descortina em nosso presente. Ele não espera nem deixa de acontecer, e é sempre portador de vida e possibilidades para quem sabe compreendê-lo e aproveitá-lo, por mais ambíguo que pareça.
É no concreto dos dias, no “tempo” que se desvela no hoje que reside a Graça para o existir confiado a cada um.
Com a disposição aliada à Graça é possível transformar o tempo – o que temos no agora, mesmo diante de seus desafios – em realizações, em vitórias e em construção de uma bela obra que acontecerá aos poucos e se configurará através de boas escolhas e percepções.
O tempo é sempre possibilidade. E até quando maltrata, ele pode ensinar e preparar para a vitória.
Ele é sempre soberano e livre como o vento: é de todos e não é de ninguém... Todavia, não é necessário persegui-lo nem acorrentar-se a ele, pois, para o coração que deseja crescer, cada segundo porta o Auxílio necessário que iluminará aquele pedaço de existência. É preciso apenas atenção e sensibilidade para perceber e abraçar tais Auxílios.
Em Deus, no qual os tempos dos verbos são outros, nosso tempo se derrama e se perpetua, entrelaçando-se ao Seu, e conjugando já, aqui nesta vida, as categorias verbais que só a eternidade é capaz de interpretá-las.
Lancemos n’Ele o nosso tempo e nossas preocupações e construamos – com o que a vida nos confia no hoje – dias melhores e mais felizes.
Adriano Zandoná
Há muitos que convivem com a frustração de não ter tempo para nada: Nem para os filhos que crescem; nem para os pais que passam; tampouco para a saúde, que constantemente costuma se retirar devido à ausência de cuidados.
Alguns cultivam a esperança, aguardando com expectativa a chegada de um tempo melhor; outros, por sua vez, sonham com o dia em que terão tempo para concretizar os projetos que os habitam.
Tempo: para alguns vilão; para outros possibilidade de ser mais... Realidade prenhe de significado e portadora de inúmeras contradições. Ele sempre é, sem ser... pois, existe no real da vida, mas nunca pode ser aprisionado. Ele é sempre movimento, é sempre presença na ausência.
Todavia o tempo se manifesta sempre como um presente que se descortina em nosso presente. Ele não espera nem deixa de acontecer, e é sempre portador de vida e possibilidades para quem sabe compreendê-lo e aproveitá-lo, por mais ambíguo que pareça.
É no concreto dos dias, no “tempo” que se desvela no hoje que reside a Graça para o existir confiado a cada um.
Com a disposição aliada à Graça é possível transformar o tempo – o que temos no agora, mesmo diante de seus desafios – em realizações, em vitórias e em construção de uma bela obra que acontecerá aos poucos e se configurará através de boas escolhas e percepções.
O tempo é sempre possibilidade. E até quando maltrata, ele pode ensinar e preparar para a vitória.
Ele é sempre soberano e livre como o vento: é de todos e não é de ninguém... Todavia, não é necessário persegui-lo nem acorrentar-se a ele, pois, para o coração que deseja crescer, cada segundo porta o Auxílio necessário que iluminará aquele pedaço de existência. É preciso apenas atenção e sensibilidade para perceber e abraçar tais Auxílios.
Em Deus, no qual os tempos dos verbos são outros, nosso tempo se derrama e se perpetua, entrelaçando-se ao Seu, e conjugando já, aqui nesta vida, as categorias verbais que só a eternidade é capaz de interpretá-las.
Lancemos n’Ele o nosso tempo e nossas preocupações e construamos – com o que a vida nos confia no hoje – dias melhores e mais felizes.
Adriano Zandoná
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Carnaval com Cristo
O Carnaval com Cristo 2009 foi uma bênção. Os jovens de nossa Diocese estiveram presente, alegrando o dia e principalmente trabalhando muito.
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Carnaval
Não olhe para trás, olhe para Jesus
Agora é o tempo da graça, o tempo oportuno. Tudo o que ficou para trás precisa ser deixado no coração de Deus. Não fique se lamentando, não fique mais com os olhos voltados somente para os problemas. Olhe para o Senhor. Os olhos d'Ele estão voltados para você e para a sua casa. No número 83 do seu diário, Santa Faustina traz o que o próprio Jesus lhe disse a respeito do significado da intensificação da Misericórdia d'Ele nestes tempos: "Escreve isto: Antes de vir como justo Juiz, venho como Rei da Misericórdia (...)". O Senhor quer atingir a cada um pessoalmente, penetrar a nossa consciência e o coração com esta graça extraordinária da Divina Misericórdia, capaz de nos transformar em homens e mulheres novos. O Senhor não nos quer mais olhando para os nossos pecados e para o passado. Ele nos chama para que sejamos adoradores a fim de experimentarmos a Divina Misericórdia. A adoração não é para os perfeitos nem para aqueles que já chegaram a um alto grau de santidade. A adoração é para nós, pecadores, que sentimos o peso do pecado em nós. São Paulo dizia que sentia o pecado como duas naturezas, duas forças se debatendo uma contra a outra em seu interior: "Por um lado eu conheço e quero o bem, mas enquanto eu sei o que é bom e quero o bem, acabo fazendo o pecado e o mal" (cf. Rm 7,19). Este grande apóstolo não era um recém-convertido quando escreveu a Carta aos Romanos. Ele já tinha sofrido muito por Cristo e se transformado bastante, e mesmo assim ainda sentia dentro dele essa luta que acontece com todos nós. Diante de toda a grandiosidade que nos é apresentada por Deus agora, é preciso abrir o coração para viver um tempo novo. O Senhor nos prometeu: "Meus olhos estarão abertos e meus ouvidos atentos à oração feita neste lugar. Pois agora escolhi e santifiquei esta Casa dedicada ao meu nome para sempre. Meus olhos e meu coração estarão nela todo o tempo" (2 Cr 7, 15-16).
Obrigado, Senhor, porque me volto para Ti e o teu amor já me envolve e tua Divina Misericórdia me restaura e salva.
Monsenhor Jonas Abib
Obrigado, Senhor, porque me volto para Ti e o teu amor já me envolve e tua Divina Misericórdia me restaura e salva.
Monsenhor Jonas Abib
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
A verdade não usa máscaras
Para um ator é necessário – para o exercício da profissão – interpretar inúmeros personagens. Antigamente, no teatro, as máscaras eram utilizadas como peças de caracterização, as quais ajudavam os atores a compor um personagem. Por um período de tempo, o ator, na apresentação do seu trabalho, finge ser outra pessoa. Todo esse esforço visa tornar um personagem fictício em alguém “real”, provocando e arrancando as emoções desejadas dos espectadores.
Em muitas ocasiões, podemos correr o risco de fazer da vida um teatro; fingindo e convencendo outra pessoa com falsas impressões.
No nosso dia a dia, facilmente identificamos momentos em que também representamos. Muitas vezes, temendo complicar uma situação ou querendo ser educados, fingimos ter gostado de determinada comida, mesmo que esta esteja sem sal, somente para não desagradar a quem nos oferece. Da mesma forma, se alguém nos telefona em hora inoportuna, fingimos estar ocupados para encurtar a conversa; entre outras desculpas.
Ainda dentro desse contexto, há empregados que fingem trabalhar. Na roda de amigos se uma pessoa achar conveniente personificar um “santo” agirá como tal. Diante da namorada, se for interessante, fingir-se-á ser carinhoso. Diante do patrão muitos empregados parecerão aplicados... Seja de um modo ou de outro, acabamos por aprender a arte da dissimulação.
Nada disso será problema para quem se habituou a representar e a viver mais um papel. Mas o perigo de tantas simulações é torná-las um hábito a ponto de se tornarem espontâneas ou dignas de fé.
Como um “camaleão” a pessoa será capaz de “atuar” mediante suas necessidades, buscando sempre tirar vantagens por meio do convencimento.
Por mais inofensivas que possam parecer tais interpretações, elas passam a fazer parte da vida de quem está acostumado a fingir, dificultando-lhe o discernimento entre o que é real e o que é ilusório.
O fingido quando contestado, insiste em dizer ser verdadeiro; e acreditando na sua versão, poderá até jurar. Contudo, para quem está habituado a interpretar, tal juramento será mais uma performance.
Todavia, na convivência diária, nada fica oculto. Cedo ou tarde, será impossível não perceber os deslizes de quem dissimula.
Antes que a arte de imitar saia dos palcos e adentre em nossos relacionamentos, melhor será não mascarar os fatos da vida real. Pois, triste será a decepção da pessoa amada ao deparar com as contradições e manobras de um cônjuge ardiloso.
Em nossos convívios a verdade não deve usar máscaras nem ofender.
Em muitas ocasiões, podemos correr o risco de fazer da vida um teatro; fingindo e convencendo outra pessoa com falsas impressões.
No nosso dia a dia, facilmente identificamos momentos em que também representamos. Muitas vezes, temendo complicar uma situação ou querendo ser educados, fingimos ter gostado de determinada comida, mesmo que esta esteja sem sal, somente para não desagradar a quem nos oferece. Da mesma forma, se alguém nos telefona em hora inoportuna, fingimos estar ocupados para encurtar a conversa; entre outras desculpas.
Ainda dentro desse contexto, há empregados que fingem trabalhar. Na roda de amigos se uma pessoa achar conveniente personificar um “santo” agirá como tal. Diante da namorada, se for interessante, fingir-se-á ser carinhoso. Diante do patrão muitos empregados parecerão aplicados... Seja de um modo ou de outro, acabamos por aprender a arte da dissimulação.
Nada disso será problema para quem se habituou a representar e a viver mais um papel. Mas o perigo de tantas simulações é torná-las um hábito a ponto de se tornarem espontâneas ou dignas de fé.
Como um “camaleão” a pessoa será capaz de “atuar” mediante suas necessidades, buscando sempre tirar vantagens por meio do convencimento.
Por mais inofensivas que possam parecer tais interpretações, elas passam a fazer parte da vida de quem está acostumado a fingir, dificultando-lhe o discernimento entre o que é real e o que é ilusório.
O fingido quando contestado, insiste em dizer ser verdadeiro; e acreditando na sua versão, poderá até jurar. Contudo, para quem está habituado a interpretar, tal juramento será mais uma performance.
Todavia, na convivência diária, nada fica oculto. Cedo ou tarde, será impossível não perceber os deslizes de quem dissimula.
Antes que a arte de imitar saia dos palcos e adentre em nossos relacionamentos, melhor será não mascarar os fatos da vida real. Pois, triste será a decepção da pessoa amada ao deparar com as contradições e manobras de um cônjuge ardiloso.
Em nossos convívios a verdade não deve usar máscaras nem ofender.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
O que é amar?
O namoro é um aprendizado do amor. Fomos criados para viver esse sentimento. Sem ele o homem e a mulher não podem ser felizes. Mas, afinal, o que é amar? O que leva muitos casamentos ao fracasso é a noção falsa que se tem do amor hoje. Há no ar uma “caricatura” do amor. Se eu lhe der uma nota de cem reais falsa, você não aceitará, pois ela não vale nada, e você ainda poderia ser incriminado por causa dela. Se você construir uma casa usando cimento falsificado, cuidado porque ela poderá desabar sobre a sua cabeça. Da mesma forma, se você levar para o casamento um amor falso, ele certamente desabará, pois o “cimento” da união é o amor. Para mostrar bem claro o que é amar, vamos iniciar mostrando o que não é amar. Amor não é egoísmo, isto é, preferência por mim, mas pelo outro. Se você come uma fruta com gosto, não pode dizer que a ama. Se você treme de paixão diante de uma menina e lhe diz : “eu te amo”, esteja certo de que você está mentindo, pois essa tremedeira é sinal de que você quer saciar o seu ego desejoso de prazer. Isso não é amor, é paixão carnal, é egoísmo. Se você está encantada com a beleza dele e se desdobra em declarar o seu amor por ele, saiba que isso também não é ainda amor, pois amor não é pura emoção ou sentimento.
Amar é muito mais do que isso, pois não é satisfazer a si mesmo, mas ao outro. Quando você disser a alguém “eu te amo”, esteja certo de que você não quer a sua própria satisfação ou felicidade, mas a do outro. Cuidado com as “caricaturas” do amor, porque estas são falsas e não podem fazer a felicidade do casal. Todo jovem tem sede de amar, mas, muitas vezes, o seu amor é mascarado e se apresenta falso e perigoso. Amar não é apoderar-se do outro para satisfazer-se; é o contrário, é dar-se ao outro para completá-lo. E para isso é preciso que você renuncie a si mesmo, esqueça de si mesmo. Você corre o risco de, insatisfeito, querer apaixonadamente agarrar aquilo que lhe falta; e isso não é amar. Assim o amor morre nas suas mãos. Você só começará a compreender o que é amar quando a sua vontade de fazer o bem ao outro for maior do que a sua necessidade de tomá-lo só para si, para se satisfazer.
As paixões sensíveis da adolescência não são o autêntico amor, mas a perturbação de um jovem que encontra diante de si os encantos e a novidade da masculinidade ou da feminilidade. É fácil entender que aqueles que quiserem construir um lar sobre esse chão de emoções estarão construindo uma casa sobre a areia. Muitos casamentos desabaram porque foram realizados “às cegas”, sem preparação para que houvesse harmonia, sem o aprendizado do amor. Amar é dar-se, ensina-nos Michel Quoist. É dar a si mesmo ao outro para completá-lo e construí-lo. Mas para que você possa verdadeiramente dar-se a alguém, você precisa primeiro “possuir-se”. Ninguém pode dar o que não possui. Se você não se possui, se não tem o domínio de si mesmo, como, então, você quer dar-se a alguém?
Se o seu coração bate acelerado diante de alguém que o atrai, isso é sensibilidade, não chame ainda de amor. Se você perdeu o controle e se entregou a ele, isso é fraqueza, não chame isso ainda de amor. Se você está encantada com a cultura dele, fascinada pela sua bela carreira e já não consegue mais ficar sem a conversa dele, isso é admiração, ainda não é amor. Mesmo que você esteja, até às lágrimas, diante de um fato chocante, isso é mais sensibilidade do que amor. Amar não é “ser fisgado” por alguém, “possuir” alguém ou ter afeição sensível por ele, ou mesmo render-se a alguém. Amar é, livre e conscientemente, dar-se a alguém para completá-lo e construí-lo. E isso é mais do que um impulso sensível do coração; é uma decisão da razão. Por isso, amar é um longo aprendizado, não é uma aventura como a maioria pensa. Não se aprende a amar trocando a cada dia de parceiro, mas aprendendo a respeitá-lo, tanto no corpo quanto na alma. Amar é uma decisão. E a decisão não é tomada apenas com o coração, empurrado pela sensibilidade. A decisão é tomada com a razão.
Quando amamos de verdade, nos tornamos livres de fato, pois o amor nos liberta de nós mesmos e das coisas que nos amarram.
Prof Felipe Aquino
Amar é muito mais do que isso, pois não é satisfazer a si mesmo, mas ao outro. Quando você disser a alguém “eu te amo”, esteja certo de que você não quer a sua própria satisfação ou felicidade, mas a do outro. Cuidado com as “caricaturas” do amor, porque estas são falsas e não podem fazer a felicidade do casal. Todo jovem tem sede de amar, mas, muitas vezes, o seu amor é mascarado e se apresenta falso e perigoso. Amar não é apoderar-se do outro para satisfazer-se; é o contrário, é dar-se ao outro para completá-lo. E para isso é preciso que você renuncie a si mesmo, esqueça de si mesmo. Você corre o risco de, insatisfeito, querer apaixonadamente agarrar aquilo que lhe falta; e isso não é amar. Assim o amor morre nas suas mãos. Você só começará a compreender o que é amar quando a sua vontade de fazer o bem ao outro for maior do que a sua necessidade de tomá-lo só para si, para se satisfazer.
As paixões sensíveis da adolescência não são o autêntico amor, mas a perturbação de um jovem que encontra diante de si os encantos e a novidade da masculinidade ou da feminilidade. É fácil entender que aqueles que quiserem construir um lar sobre esse chão de emoções estarão construindo uma casa sobre a areia. Muitos casamentos desabaram porque foram realizados “às cegas”, sem preparação para que houvesse harmonia, sem o aprendizado do amor. Amar é dar-se, ensina-nos Michel Quoist. É dar a si mesmo ao outro para completá-lo e construí-lo. Mas para que você possa verdadeiramente dar-se a alguém, você precisa primeiro “possuir-se”. Ninguém pode dar o que não possui. Se você não se possui, se não tem o domínio de si mesmo, como, então, você quer dar-se a alguém?
Se o seu coração bate acelerado diante de alguém que o atrai, isso é sensibilidade, não chame ainda de amor. Se você perdeu o controle e se entregou a ele, isso é fraqueza, não chame isso ainda de amor. Se você está encantada com a cultura dele, fascinada pela sua bela carreira e já não consegue mais ficar sem a conversa dele, isso é admiração, ainda não é amor. Mesmo que você esteja, até às lágrimas, diante de um fato chocante, isso é mais sensibilidade do que amor. Amar não é “ser fisgado” por alguém, “possuir” alguém ou ter afeição sensível por ele, ou mesmo render-se a alguém. Amar é, livre e conscientemente, dar-se a alguém para completá-lo e construí-lo. E isso é mais do que um impulso sensível do coração; é uma decisão da razão. Por isso, amar é um longo aprendizado, não é uma aventura como a maioria pensa. Não se aprende a amar trocando a cada dia de parceiro, mas aprendendo a respeitá-lo, tanto no corpo quanto na alma. Amar é uma decisão. E a decisão não é tomada apenas com o coração, empurrado pela sensibilidade. A decisão é tomada com a razão.
Quando amamos de verdade, nos tornamos livres de fato, pois o amor nos liberta de nós mesmos e das coisas que nos amarram.
Prof Felipe Aquino
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Rotina, mediocridade, omissões, apego, preocupação e idolatria
1. A rotina. Nada pior para um casal, um sacerdote, uma liderança, uma autoridade do que a rotina. E por quê? Porque envelhece e mata a vida, impede a esperança e a criatividade. A pessoa rotineira abraça a mesmice, o conformismo, a facilidade e a indiferença. Tudo se torna sem sentido e sem valor, sem interioridade. É o pecado capital da preguiça. A rotina torna a vida sem graça, monótona, sem expectativa de melhora e de transformação. A rotina é a morte do cotidiano, o desprezo dos valores e das maravilhas. É um caminho destrutivo.
2. A mediocridade. Precisamos sempre buscar “ser mais”, desejar ser melhores do que somos, corrigir nossos defeitos e transformar a realidade. A mediocridade frustra tudo isso. Prefere-se o efêmero, a meia-ciência, a vida “soft” e “light”. A pessoa medíocre não quer saber de estudo, da participação, de transformação. Vive na alienação, contenta-se com o menos, não quer compromisso. Faz um “pacto com mediocridade”, isto é, com uma vida sem sacrifício, sem lutas, sem responsabilidade com muita indiferença e desinteresse. A pessoa medíocre é inimiga da disciplina e do sacrifício, gosta de se gabar de seus pecados e de criticar e diminuir os outros. Desposa a superficialidade.
Podemos curar a mediocridade com a força de vontade, buscando convicções e conversão.
3. As omissões. Pecamos mais por omissão que por ação. Omissão é deixar de fazer o que devemos e podemos, como também, fazer mal o que podemos fazer de um modo bem melhor. A omissão é escape, fuga, desinteresse, irresponsabilidade. O mundo seria outro se não fôssemos omissos e acomodados.
Podemos vencer as omissões adquirindo o senso de justiça, a sensibilidade pelos outros, a compaixão pelo irmão e principalmente a autenticidade. Existimos para ajudar o outro a “ser mais e melhor”.
4. O apego. A raiz do sofrimento moral é o apego. Nossas brigas, ciúmes, discórdias, divisões são frutos do apego. Quem é apegado vive numa prisão. É escravo da dependência. Não tem liberdade interior. Não é capaz de discernimento. O apego nos impele à posse dos outros, das coisas e de nós mesmos. Isso gera muito sofrimento porque precisamos defender nossos apegos. Quando perdemos o objeto do apego ficamos raivosos, tristes, decepcionados, porque somos escravos, dependentes, condicionados por ele [apego].
O único caminho de nos libertarmos desse vício é abandonar o objeto de apego, cuja recompensa é a liberdade interior, que significa sermos livres do mal para nos tornamos livres para a prática do bem. Vencemos o apego pela consciência do seu negativismo.
5. A preocupação. Ocupação sim; preocupação não. A preocupação antecipa problemas, aumenta as dificuldades, desgasta as pessoas e não resolve nenhum problema. O que resolve é a ocupação. Além de prejudicar a saúde, a preocupação dificulta a convivência, alimenta o negativismo, o estresse e a agressividade. Resolvemos o problema da preocupação com a fé na Providência Divina, com a previsão das soluções, com o bom senso e o discernimento. Mais solução; menos preocupação.
6. A idolatria. É tudo o que colocamos no lugar de Deus e endeusamos. Os grandes ídolos hoje são o poder, o prazer e o ter desordenados. No lugar de Deus, fabricamos deuses falsos, enganadores, opressores que são absolutizados como: sexo, drogas, bebidas, dinheiro, aparência, prestígio. Nossos ídolos são adorados, exaltados, divinizados e por isso mesmo nos escravizam. Há ídolos pequenos e grandes. Todo ídolo é falso, enganador, escravizador. Quem adora o Deus vivo e verdadeiro, obedece ao mandamento do amor a Deus, busca crescer na fé, livra-se dos ídolos. Adorar em espírito e verdade é o ensinamento de Jesus
Dom Orlando BrandesFonte CNBB
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Finque a cruz de Cristo em sua vida!
Deus não enviou seu Filho ao mundo para condená-lo, mas para que este fosse salvo por Ele. Da mesma forma, Deus não enviou seu Filho para condenar sua família, mas para que ela seja salva por Ele.Esta é a grande verdade: não podemos rejeitar a salvação de Jesus. O Filho de Deus quis se fazer Filho do homem, porque viu a situação dos seus irmãos, era vontade do Pai e do Filho.[...]Até que o Pai tomou a iniciativa e o Filho aceitou de coração enfrentar tudo, até alcançar a salvação dos seus irmãos. Foi rejeitado pelo seu próprio povo, condenado e morto na cruz, aceitou tudo isso, do fundo do coração para a nossa salvação. Por isso, nenhum de nós pode rejeitá-la [salvação].Deus foi conduzindo o povo ao longo do deserto até a Terra Prometida. Foi uma caminhada difícil, porque era necessário passar pelo deserto. Logo começaram a murmurar, rejeitando tudo o que o Senhor fez. Deus Pai providenciava, a cada dia, o maná como alimento para aquele povo, era o único alimento, porque eles estavam no deserto. Mas o povo era ingrato e dizia “estamos com nojo deste miserável alimento” (cf. Nm 21,5b).Da mesma forma, Jesus vem nos dizer “como Moisés levantou a serpente no deserto, assim deve ser levantado o Filho do homem” (João 3,14).Porque Deus não enviou seu Filho ao mundo para condená-lo, mas para salvá-lo. O Senhor viu a bobagem que fizemos de rejeitar a salvação, mas quis tanto nos salvar que facilitou as coisas para nós, basta olhar para aquela cruz. Porque seu Filho já fez tudo, agora basta que a acreditemos, pois estamos vivendo o tempo da misericórdia.Vemos nossos filhos preferindo as drogas, a corrupção. E assim como aquele povo precisava passar pelo deserto, nós passamos pela dureza de deixar o pecado e as nossas más inclinações para sermos salvos. Por não querermos enfrentar isso, estamos perdendo aqueles que amamos.Hoje é um dia especial para chamar todos de volta. Cada um precisa se dispor a não mais rejeitar a salvação, e então fincar a cruz de Cristo na sua vida, nos seus afetos, na sua vontade rebelde, no seu corpo que procura prazer a qualquer custo.
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
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